Policia

Rapaz de 19 anos é alvejado por 13 tiros

Vítor foi encontrado agonizando no canteiro central da avenida Londrina      (Foto: Gizelle Ferreira)

IPATINGA – Assassinato e tentativas de homicídios engrossaram as estatísticas de crimes contra a vida na noite desta sexta-feira (30). Em Ipatinga, um rapaz de 19 anos foi executado com vários tiros na avenida Londrina, no bairro Veneza II.
Moradores ouviram os estampidos por volta de 21h30 e, ao verificarem do que se tratava, encontraram Vítor Henrique Silva Filho agonizando no canteiro central da via. O SAMU chegou rápido ao local e levou a vítima às pressas para o Pronto Socorro Municipal, onde não resistiu e morreu.

Foram constatadas 13 perfurações, sendo sete no tórax, duas no braço esquerdo, duas no braço direito e duas no ombro. No local dos fatos, as testemunhas apenas disseram que após os tiros uma pessoa foi vista correndo, mas não conseguiram precisar as características do indivíduo.

Familiares desconhecem o motivo do cirme. A irmã da vítima, Iruene Henrique Silva, 26 anos, conversou com a reportagem na manhã de ontem no Instituto Médico Legal (IML), onde aguardava a liberação do corpo. A jovem disse não saber detalhes do ocorrido e muito menos a motivação.

ROUBO
Iruene contou que na quinta-feira (22) o irmão havia sido preso acusado de envolvimento em um roubo de veículo e, por causa disso, ficou preso no Ceresp, sendo solto na segunda-feira passada. “No dia que isso aconteceu, pararam na porta de casa, chamaram ele para dar uma voltinha até a lagoa, e no caminho o rapaz que estava com ele falou que o carro havia sido roubado. Nisso, a PM já estava atrás, conseguiram pegá-los e foram detidos. Na sexta-feira ele foi para o Ceresp e na segunda foi liberado. Ele disse ao advogado que só ficou sabendo que o carro havia sido roubado depois que já estava dentro dele”, relata a irmã de Vítor.

A irmã da vítima disse que apesar da ocorrência envolvendo o roubo do carro, não entende o motivo do assassinato. “Ele era trabalhador, de boa convivência com a gente, nunca tinha se envolvido com droga, com nada disso. Nesse dia do roubo, foi até uma surpresa para todo mundo da família. O que a gente quer é que achem a pessoa que fez essa covardia com ele”, finaliza Iruene.

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