Cidades

Reparação: Projeto para Pataxós e outras cinco entram em fase de detalhamento

Proposta é de implementação de um centro de venda da produção artesanal; outros projetos envolvem ações de capacitação, segurança hídrica e melhoria de vias

BH – Seis novos projetos de reparação socioeconômica definidos a partir da Consulta Popular específica para Povos e Comunidades e Tradicionais (PCTs), da região atingida pelo rompimento da Vale em Brumadinho, entraram em fase de detalhamento. Entre eles, está a implantação de um Centro de referência em comercialização de produção artesanal e agrícola na Aldeia Indígena Katurãma, do povo indígena Pataxó e Pataxó Hã-Hã-Hãe, em São Joaquim de Bicas. A iniciativa é chamada de “Patashopping” pelos indígenas.

Os outros cinco projetos, sendo um por município, envolvem ações de capacitação, segurança hídrica e melhoria de vias em comunidades de Esmeraldas, Florestal, Fortuna de Minas, Paraopeba e Pequi.

Todas as etapas de implementação destes projetos para Povos e Comunidades Tradicionais contam com a participação das comunidades, conforme legislação vigente.

Em Esmeraldas, a iniciativa prevê a oferta de cursos de capacitação e cursos profissionalizantes para povos e comunidades tradicionais. As questões específicas sobre o escopo serão definidas ao longo do detalhamento, com o envolvimento das comunidades participantes do processo da consulta: Casa de Caridade Vovó Camélia; Terreiro de Candomblé Sanzala Kazembe Kia Mawanju; Terreiro de Candomblé N’zo Atim Kimbé Loyá; Guarda de Congado Nossa Senhora Imaculada da Conceição de Urucuia; Aldeia Indígena Kamakã Kaêhá Puá; Taquaras, Vista Alegre e Padre João.

Dentro da mesma temática, o município de Paraopeba contará com formação e capacitação em direitos humanos, associativismo e contabilidade para as comunidades Oxóssi Sultão das Matas e Aldeia das Folhas – Tenda Pai Julião das Almas.

Para os municípios de Florestal e de Fortuna de Minas, os projetos visam o acesso à água às comunidades que serão atendidas, buscando garantir a segurança hídrica para diversos fins, incluindo o consumo humano e a realização de festividades. Nesse sentido, contribuem não apenas para melhorias na saúde, mas também para preservação do patrimônio imaterial, propiciando condições de reprodução cultural.  As comunidades envolvidas no detalhamento são: em Florestal, Comunidade dos Rosas; e em Fortuna de Minas, Córrego de Areia, Casa Nova, Três Barras e Beira Córrego.

Em Pequi, o projeto busca garantir a reforma e manutenção das vias rurais para as comunidades de Soledade, Pindaíbas e Campos, por meio da aquisição de maquinários destinados ao fortalecimento do poder público local.

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