Cidades

As metas do Plano Municipal de Educação

EDUCAÇÃO INFANTIL
.Atender em creches a, no mínimo, 50% das crianças de até 3 anos em período integral nas escolas urbanas e rurais até o final da vigência do PME (hoje o atendimento é de 25%);
.Universalizar a pré-escola até o ano que vem. Em 2016 todas as crianças de 4 a 5 anos devem estar dentro das escolas. Hoje a educação pública é obrigatória de 6 aos 14 anos. A partir do ano que vem será dos 4 aos 17 anos;
.Absorver na rede pública 70% da rede conveniada. Existe uma grande rede conveniada que tem mais de 50% dos atendimento da educação infantil e o objetivo é progressivamente absorvê-la pela rede pública;
.Universalização do ensino de 9 anos para toda população de 6 aos 14 anos e garantir que pelo menos 85% dos alunos concluam esta etapa na idade recomendada – 14, no máximo, 15 anos;
. Alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final 3º ano do ensino fundamental;
.Elevar progressivamente o atual índice do Ideb nos anos iniciais e anos finais, associado a aspectos de qualidade e qualidade social da educação;
.Oferecer educação em tempo integral em no mínimo 70% das escolas públicas. Hoje já é ofertada em 100% das escolas municipais. Lembrando que o PME trata não apenas da municipal, mas de toda a rede.

EDUCAÇÃO ESPECIAL
.Universalizar para população de 4 a 17 anos com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento, altas habilidades ou superdotação o aceso à educação básica, o atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino e com a garantia do sistema educacional inclusivo.

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
.Erradicar o analfabetismo da população com 15 anos ou mais, seja na zona rural ou urbana;
.Atender, no mínimo, 90% da demanda da educação de jovens e adultos, tanto na cidade quanto no campo.

SOBRE OS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO

. Assegurar formação específica de acordo com a legislação a todos os profissionais da educação na área em que atuam;
.Implementar ações que propiciem a formação em nível de pós-graduação de 60% dos professores da educação básica até o último ano de vigência do PME;
.Garantir formação continuada a todos os profissionais de educação na sua área de atuação;
.Assegurar a partir de 2015 a existência e implementação do Plano de Carreira dos profissionais de educação do município;
.Garantir reajustes anuais corrigindos anualmente de forma a equiparar o rendimento médio dos profissionais de educação aos demais profissionais com escolaridade equivalente;
.Garantir a partir de 2016, 1/3 de hora/atividade da jornada de trabalho dos professores para hora/atividades, conforme legislação nacional;
.Desenvolver o programa integrário de bem-estar para os profissionais de educação de natureza intersetorial voltados para a promoção da saúde e garantia do bem-estar docente.

GESTÃO DEMOCRÁTICA
.Assegurar condições para implementação da gestão democrática da educação na forma da Lei pertinente a partir de sua publicação – já foi sancionada;
.Criar o Fórum Municipal de Educação – A mesma lei que criou o PME cria também este fórum permanente sobre a educação;
.Elaborar e implementar o PDE (Plano de Desenvolvimento da Educação) em cada rede de ensino até 2016.

ENSINO MÉDIO, EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E SUPERIOR
.Articular com estado e união ações para desenvolver no município as metas do Plano Nacional de Educação, que visa a aumentar gradativamente a oferta do ensino médio, técnico e ensino superior (em Ipatinga já está sendo feito com a criação de dois cursos técnicos profissionalizantes de mecânica e eletrotécnica, através do IFMG).


Como pensam alguns religiosos

Pastor José Martins Calaes Jr:
“Nós respeitamos o indivíduo, o ser humano, nas suas diversas formas de viver, pensar e agir.”

“Em 1917, na revolução russa, já havia uma tentativa de desconstrução da família. Já havia esta ideia em 1917. As teorias de Karl Marx tinham exatamente a ideia de desconstruir as famílias para que nascessem as guerras”.

“Como cidadão nós temos direito de apontar, condenar qualquer ideologia autoritária, truculenta, de uma parcela da sociedade que quer se impor contra a família”.

Pe. Aloisio Vieira, da Paróquia Nª Sª Aparecida:
“Este debate é de fato importante para definir uma sociedade mais justa, fraterna e solidária. No entanto, para isso é necessário: democracia, respeito à diversidade de opinião, de posicionamento, de convivência. E essa convivência requer a educação básica como direito da família e não da escola. A questão sexual não é a única que se deve debater no Plano Municipal de Educação, hoje os negros também sofrem mais discriminação, os gordinhos, categoria da qual faço parte, sofrem bulliyng. Mas temos que discutir outros temas como qualidade da educação e infraestrutura”.

Pastor Everaldo:

. “Não podemos demonizar o PME, que é regido pelo Plano Nacional. Os professores têm autoridade para abordar todos os assuntos, mas a autoridade cristã só tem quem vive o evangelho”.
. “Nós não somos ideológicos. Somos bibliológicos, somos cristológicos. Por isso não se pode excluir a voz da igreja”.
.“Vou dizer aos que estão me vaiando que tenho amigos gays, tenho amigos bissexuais e acho que tenho até alguns heterossexuais” [em tom de brincadeira].”
. “Se a escola não tem condições de ensinar sobre ‘ideologia de gênero’, leva pra igreja que a igreja ensina, acolhe e faz o que se tem que fazer”.

Pe. Jorge
“A ideologia de gênero foi pensada nos 60 e 70 a partir dos conceitos estabelecidos pela filósofa francesa Simone de Beauvoir no livro o ‘O Segundo Sexo’. São conceitos que preveem a desconstrução de alguns poderes para a libertação da mulher. Mas não é preciso desconstruir nada, para construir alguma coisa”.

“Ser humano é preocupar-se com o humano. Deve partir de cada um de nós”.

“O ser humano apareceu no mundo há milhões de anos. A sociedade se organiza a partir de normas que vão surgindo e precisam ser atualizadas, mas não precisamos pensar numa desconstrução da sociedade. Aristóteles já dizia que o homem é um animal político, no sentido de que é um ser de sociedade. É triste quando estamos em sociedade e não nos respeitamos. A Constituição, oxalá, sempre fosse respeitada, nos dá a oportunidade de pensar diferente. Vivemos num Estado laico, mas onde se pode defender uma crença”.

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