IPATINGA – A vereadora Lene Teixeira (PT) participou na manhã de ontem (6) do Fórum Intersetorial Sobre Álcool e Drogas de Ipatinga. Realizado todas as segundas quartas-feiras de cada mês, às 8h30, em uma sala de aula cedida pela Faculdade Pitágoras, bairro Horto, o encontro contou com a participação de profissionais de Saúde, Assistência Social, Educação, Judiciário, diretores de Comunidades Terapêuticas e público interessado.
“É um espaço aberto para qualquer pessoa interessada em discutir o tema álcool e outras drogas. Acreditamos que o envolvimento de agentes públicos e comunitários seja fundamental para a construção de ações eficazes para garantir o retorno da qualidade de vida dos dependentes químicos”, alertou a psicóloga e coordenadora municipal de Saúde Mental de Ipatinga, Cristina Abrantes.
Presidente da Comissão de Saúde Pública, Trabalho e Bem Estar Social na Câmara de Ipatinga, a vereadora Lene Teixeira destacou o compromisso do Legislativo Municipal em prestar todo e qualquer apoio a medidas que contribuam com a elaboração e realização de políticas públicas voltadas ao tema.
“O enfrentamento à dependência de álcool e drogas é uma questão de saúde pública. Não basta apenas oferecer internação em uma clínica de recuperação ao dependente. Esse trabalho precisa ser estendido com oportunidade de trabalho, apoio familiar, tratamento psicológico. Por isso, acredito na seriedade deste Fórum Intersetorial”, afirmou a vereadora Lene Teixeira ao colocar seu mandato à disposição dos trabalhos.
Na avaliação da psicóloga Cristina Abrantes, o enfrentamento ao consumo de álcool e entorpecentes em Ipatinga não difere da realidade verificada em outros municípios do país.
“De maneira geral, o maior meio de recuperação de dependentes químicos está nas Comunidades Terapêuticas. Reconhecemos a importância deste serviço, mas existe a necessidade de se incentivar outros dispositivos de tratamento e prevenção. O governo federal já dispõe destes mecanismos. É justamente neste sentido que queremos o apoio do Legislativo. Os recursos precisam ser captados e revertidos em políticas públicas eficazes”, pontuou a psicóloga ao lembrar que Ipatinga ainda não conta com um diagnóstico detalhado sobre a situação dos dependentes químicos da cidade.
