BH – Alexandre Kalil voltou à carga contra a CBF depois que a entidade retirou apoio à Liga Sul-Minas-Rio. CEO da liga, o ex-presidente do Atlético foi acusado de nepotismo pelo mandatário máximo da confederação, Marco Polo Del Nero, por ter levado o filho, João Luiz Kalil, a reuniões técnicas da Primeira Liga, e se defendeu com ironias ao dirigente.
Em entrevista ao jornal O Globo, Kalil respondeu em tom irônico ao presidente da CBF. “Eu posso sair do país, posso viajar”, disse o CEO da liga. A declaração é uma referência à recusa de Marco Polo Del Nero a acompanhar a Seleção Brasileira em jogos no exterior, depois da prisão de sete dirigentes da FIFA por corrupção – entre eles o ex-mandatário da confederação, José Maria Marín.
DE GRAÇA
Alexandre Kalil aproveitou para justificar a presença do filho nas reuniões da Primeira Liga. “Eles foram ajudar a montar o calendário. Porque a CBF não sabe a diferença entre calendário e data. Foram de maneira amadora, sem ganhar nada”, bradou. “A Primeira Liga sequer tem CNPJ, não pode emitir nota. Nem tem conta em banco ou dinheiro envolvido. Isso é nepotismo, trabalhar de graça?”, indagou.
Por intermédio do Twitter, Alexandre Kalil rechaçou qualquer dúvida sobre a presença do filho nas reuniões técnicas da liga. “Não esperavam que gente do bem tivesse a audácia dos canalhas. Meu filho não é, não foi e nunca será nada ligado ao mundo do futebol”, postou o ex-presidente do Galo.