Cidades

Silveira defende fim do teto de gastos para retomada dos investimentos no Brasil

BH – O senador Alexandre Silveira (PSD), candidato do presidente Lula (PT) em Minas ao Senado Federal, defendeu mais ousadia na política econômica nacional para que o Brasil retome o caminho do desenvolvimento, geração de emprego, renda e promova mais a justiça social. Silveira defendeu o fim do Teto dos Gastos para que as prioridades, como o combate à fome – que hoje atinge 33 milhões de brasileiros – sejam atendidas. O senador participou nesta terça-feira (6/9) de uma sabatina do Jornal O Tempo e da Rádio Super Notícia.

ENGESSAMENTO

“Eu sou extremamente crítico à PEC (Proposta de Emenda Constitucional) do Teto de Gastos, que foi aprovada no Governo Temer, porque ela engessou os investimentos nacionais, engessou a possibilidade de o presidente escolher prioridades. Eu sou a favor de a gente manter as metas de superávit. Nos governos do presidente Lula isso foi feito, nós tivemos metas de superávit mantidas e respeitadas. Agora, engessar a possibilidade de nós fazermos investimentos internos? Em momentos heterodoxos como vivemos hoje, onde a miséria e a fome campeiam de forma tão forte no Brasil, nós temos que ousar, mas ousar com responsabilidade. Nós temos potencialidades e riquezas para poder fazer isso. Não podemos continuar aumentando o fosso social como a gente está fazendo no Brasil”, afirmou o senador.

PRIORIDADES

Alexandre Silveira destacou que, neste momento, estão muito claras as prioridades do país, que é o combate à fome e à miséria. Levantamento recente da Rede Penssan mostrou que atualmente 33 milhões de pessoas passam fome no Brasil. Segundo o senador, falta responsabilidade social do atual governo para mudar essa realidade. Por isso, para ele a eleição do presidente Lula é tão importante, porque ele tem sensibilidade e capacidade necessárias para retomar as políticas públicas no País.

“Não podemos deixar o sistema financeiro colocar uma mordaça nos investimentos do país. O país precisa de investimento em infraestrutura e tem meios de fazer, mas tem que ter sensibilidade humana, reconhecer as mazelas sociais, tem que andar o país, sentir o povo de perto. Quando a gente tem a oportunidade de exercer o poder, temos que estar perto das pessoas para saber o que elas precisam. Eu sei que no governo do presidente Lula houve esta sensibilidade humana, as coisas mudaram e mudaram para melhor. A prioridade é combater a fome, a miséria, melhorar e criar oportunidades para emprego e renda, é ter credibilidade internacional. O Brasil tem clima, solo, tem o povo criativo e trabalhador, falta sinergizar isso para que a gente possa ser o celeiro da humanidade”, afirmou.

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