Nacionais

Os liberais, Paulo Guedes e o papagaio

Pedro Duda Benedicto

Atravessamos o pior momento de nossa crise econômica, um pouco por conta dos impactos da crise global, destruída por Trump em sua guerra comercial contra China. Outra por uma série de escolhas equivocadas da gestão Dilma Rousseff.

A crise de 2014-2015 foi o instrumento para insuflar a oposição em manifestações contra o governo petista e levar adiante o processo de impeachment. Os artífices do golpe prometeram ao Brasil que, se Dilma caísse, levariam para frente as reformas necessárias e voltaríamos a crescer.

Dilma caiu. Temer entrou e começou a fazer as reformas. Depois de Temer, chegou a vez de Paulo Guedes e Bolsonaro. A dupla levou para frente a agenda de reformas, como esperado.

Paulo Guedes entrega resultados pífios. Como seu álibi, o ministro responde de supetão, diz que precisamos avançar em relação a agenda de reformas.

Agora, ante crise global, de proporções ainda maiores que a enfrentada por Dilma. Frente a ela temos uma pandemia. Paulo Guedes, cínico e incapaz de apresentar soluções que visem o desenvolvimento ou, ao menos, minimizem o estrago, exige do Congresso a aprovação de reformas liberais, como solução mágica.

O país continuará à deriva e em breve Guedes sairá, possivelmente dizendo que foi “sabotado” ou “chantageado” pelos políticos que não levaram suas reformas. Esse é o discurso dos liberais.

Portanto, que a próxima medida do governo seja ensinar um papagaio a repetir ‘reformas’. Assim dá para abandonar o Guedes e, então como manda a cartilha liberal, enxugamos a máquina e economizamos salários. O difícil vai ser encontrar alguém nesse governo que tenha capacidade de ensinar alguma coisa a qualquer criatura.

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