Cidades

Aumento de queimadas coloca Timóteo em estado de alerta

TIMÓTEO – As várias ocorrências de incêndios florestais, que atingem todas as sete regionais do município de Timóteo, têm preocupado a população e as autoridades locais. Apesar de o Município possuir o Plano Integrado de Educação Ambiental de Timóteo (PIEA), composto por vários parceiros no desenvolvimento de ações de conscientização e de prevenção, controle e combate a incêndios florestais há alguns anos, foi percebido um aumento expressivo nos focos de incêndio a partir do mês passado.

“O Corpo de Bombeiros Militar vem disponibilizando toda a sua estrutura de equipamentos e homens para o combate aos incêndios. E, dentro das ações do PIEA, a Prefeitura de Timóteo tem contribuído com dois caminhões pipa, um destinado à proteção do Parque Estadual do Rio Doce e das áreas de preservação do seu entorno e outro para apoiar as ações do Corpo de Bombeiros nas demais áreas do município”, expõe a subsecretária de Meio Ambiente, Lucília Moraes, acrescentando que este ano, até o momento, foram realizadas campanhas em conjunto com os parceiros do PIEA, alcançando mais de 1.000 residências “porta a porta”.

FOCOS

Os bairros mais atingidos pelos focos de incêndio foram Novo Horizonte, Nossa Senhora das Graças, João XXIII, Primavera, Limoeiro Velho, Ana Moura, Timotinho, Ana Rita, São José, divisa com Cava Grande (Marliéria) e área da Aperam – próximo ao Oikós.  A subsecretária faz um alerta à população para a comunicação imediata com o Corpo de Bombeiros através do telefone 193 ou ao setor de Serviços Urbanos pelo 3847-4776 em casos de focos de incêndio e/ou de denúncias relacionadas à queimadas irregulares.

DENÚNCIAS

“Em qualquer movimento estranho de pessoas tentando colocar fogo em áreas de matas pedimos para a comunidade acionar a Polícia Militar, a Polícia Florestal, o Meio Ambiente”, alerta a subsecretária. Essa ação será investigada e, se constatada a intenção criminosa, estas pessoas poderão ser punidas.  O uso do fogo e a prática de qualquer ato ou omissão que possam ocasionar incêndios florestais  são considerados crimes ambientais e podem ser punidos com multa e cadeia, porque colocam em risco a saúde humana e provocam a mortandade de animais e a destruição da flora.

A punição não é apenas para os infratores que provocarem incêndios florestais: qualquer sitiante que não tenha feito as ações necessárias para evitar a queimada em suas propriedades como, por exemplo, os aceiros, pode ser considerada omissão e consequentemente como crime ambiental.

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