Cultura

Trem de Passageiros exibe filmes produzidos por moradores vizinhos à ferrovia

Produções do Curta Vitória a Minas II, projeto patrocinado pelo Instituto Cultural Vale, passaram a ser exibidas durante o trajeto da Estrada de Ferro Vitória a Minas

O Trem de Passageiros da Estrada de Ferro Vitória a Minas passa a exibir filmes produzidos por vizinhos da ferrovia. Durante o trajeto, será possível assistir a dez produções feitas por moradores de diferentes cidades por meio do projeto Curta Vitória a Minas II, patrocinado pelo Instituto Cultural Vale por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

A opção de entretenimento está disponível nas telas instaladas em todos os carros da composição, tanto na classe econômica, quanto na classe executiva. Cada filme tem duração entre 12 e 22 minutos.

Além das produções do projeto, os passageiros também podem assistir a filmes do circuito comercial durante a viagem, como Space Jam – Um Novo Legado, Homem – Aranha: Sem Volta para Casa, Fronzen II; entre outros.

TEMAS VARIADOS

Os temas dos curtas-metragens são variados e alguns foram apresentados em festivais nacionais e até mesmo premiados. O biólogo Luan Ériclis, de João Neiva (ES), criou uma história que mescla uma lenda local e exalta a força da natureza e da ancestralidade africana. A artista visual Rita Bordone, de Ipatinga, combinou tradição e fantasia em uma obra baseada em fatos reais. O jornalista Nilo Tardin fez um documentário sobre a influência do rock na identidade dos moradores de Colatina. Essas e outras histórias fazem parte do acervo que será exibido sobre os trilhos.

Para Rita, a atuação no Curta Vitória a Minas II foi positiva. “Este projeto realiza sonhos. Estou muito feliz por ter participado”, comenta.

IMERSÃO NO CINEMA

Os participantes do projeto tiveram acesso a uma imersão audiovisual para aprender com profissionais do cinema princípios básicos sobre roteiro, direção, produção, direção de fotografia, som, direção de arte, edição, finalização, mobilização comunitária e direito autoral. Uma equipe de profissionais de fotografia, som e produção se juntou aos autores para gravar cada curta-metragem, envolvendo os moradores em funções técnicas, artísticas e de apoio. Eles também tiveram apoio de editor de imagens e um finalizador. O resultado foi exibido em telas de cinema instaladas em espaços abertos nas cidades de origem dos participantes.

 “Foi minha primeira experiência na linguagem cinematográfica e uma aventura. Foi encantador”, disse o jornalista Nilo Tardin.

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