Cidades

SindUTE e alunos protocolam ofício contra fim da EJA

Movimento pede manutenção da Educação de Jovens e Adultos em escolas do Bethânia e Limoeiro

IPATINGA – O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação, subsede de Ipatinga, vai protocolar na Secretaria Municipal de Educação ofício contra a decisão de fechar as unidades de Educação de Jovens e Adultos (EJA) na cidade. As turmas funcionam nas escolas municipais Deolinda Tavares Lamego (bairro Bethânia) e João Reis de Souza (bairro Limoeiro). O movimento contra a decisão do governo conta ainda com a participação dos próprios estudantes e da comunidade.
A Prefeitura Municipal de Ipatinga, por meio da Secretária Municipal de Educação (SME), anunciou o fechamento de turmas e da totalidade do atendimento, alegando número reduzido de alunos. “Entretanto, o que fica demonstrado é uma política de esvaziamento da educação. Uma vez que reduzir vagas do EJA significa atacar a possibilidade de escolarização de uma camada da população mais vulnerabilizada”, contesta o SindUTE, sustentando que, ainda se fosse apenas um aluno, o processo educacional nesta faixa etária deveria ser mantido.
Ainda conforme o Sindicato, “a educação de jovens e adultos (EJA) tem como objetivo principal a garantia do direito de acesso à educação que foi negado às pessoas durante a infância e adolescência. Quando a Prefeitura resolve fechar as turmas de EJA está descumprindo um princípio constitucional, segundo o qual é obrigação dos governos oferecer oportunidades de inserção e inclusão social às camadas mais vulneráveis da população com acesso à educação formal”.
“Não podemos nos calar diante dessa arbitrariedade. Não vamos deixar que o governo de Ipatinga imponha retrocessos às conquistas das comunidades dos bairros Bethânia Limoeiro e de toda a população de Ipatinga”, protesta o SindUTE

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