Cidades

APM e Biblioteca na Mostra Cinema e Direitos Humanos

Cena de “500 – Os Bebês Roubados pela Ditadura Argentina” terá também exibição com audiodescrição na Luiz de Bessa

BH – Dois espaços com vocação cultural e de formação de público, o Arquivo Público Mineiro e a Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa integram o Circuito de Difusão da 10ª Mostra Cinema e Direitos Humanos no Mundo.

A mostra é uma iniciativa de promoção da cultura e da educação em direitos humanos, que celebra há dez anos o aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em 10 de dezembro de 1948.

É realizada pela Secretaria Especial de Direitos Humanos do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, com produção do Instituto Cultura em Movimento, parceria com o Ministério da Cultura e Empresa Brasil de Comunicação, e patrocínio da Petrobras, do BNDES e da Caixa Econômica Federal.

ENGAJAMENTO
O superintendente do Arquivo Público Mineiro (APM), Thiago Veloso, associa a seleção do APM como difusor à missão da entidade.

“Acredito que o Arquivo tem em sua natureza funcional um conceito muito alinhado ao da Mostra Cinema e Direitos Humanos. O APM tem uma posição muito engajada no cenário audiovisual, com constantes ações voltadas à preservação desses acervos. O trabalho de conservação de películas está no escopo de nossa atuação, por isso também estamos firmes no Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro (Prodam)”, explica.

A Biblioteca Pública, enquanto espaço tradicionalmente receptivo à inclusão, aborda a questão dos deficientes visuais ao receber a exibição do filme “500 – Os Bebês Roubados pela Ditadura Argentina”, disponível em audiodescrição, na quarta-feira (6/7). No mesmo dia o promotor Leonardo Costa Coscarelli ministra palestra sobre a Lei Brasileira de Inclusão. O debate acontece na parte da manhã, a partir das 9h30.

CIRCUITO DIFUSÃO
Para ampliar o alcance da 10ª Mostra Cinema e Direitos Humanos no Mundo e democratizar a cultura e o debate sobre Direitos Humanos, sua realização ocorrerá em até mil espaços culturais do Brasil e do exterior, assumindo um caráter descentralizador e democrático.

Serão exibidas, gratuitamente, produções cinematográficas voltadas para questões sociais relevantes, tais como os direitos das pessoas com deficiência, população LGBT, direito à memória e à verdade, democracia, crianças e adolescentes, pessoas idosas, população negra, população em situação de rua, direitos das mulheres, entre outros.

 

Programação

5 de julho
Cine Parede/Paredão no gramado entre o Arquivo Público Mineiro e o Museu Mineiro – Avenida João Pinheiro 372, Bairro Lourdes
Horário: 19h
– Do Meu Lado – Tarcísio lara Puiati – Brasil – 14 min
Classificação Livre
Temática: Diversidade religiosa
As vidas de duas vizinhas, uma umbandista e uma protestante começam a se cruzar quando uma infiltração abre um buraco na parede que divide suas casas.
– 500 – Os Bebês Roubados Pela Ditadura Argentina – Alexandre Valenti – Brasil/Argentina – 100 min
Classificação 12 anos.
Temática: Infância / Direito à Memória e à verdade
Entre 1976 e 1983, a Argentina viveu sombrios anos de ditadura militar. Dentre as práticas mais aterradoras deste regime estava o sequestro sistemático de bebês e crianças, filhos de presos e desaparecidos políticos. “500 – Os Bebês Roubados pela Ditadura Argentina” narra a incansável luta das “Avós da Praça de Maio” para achar esses bebês.

6 de julho
Cine Braile – 500 – Os Bebês Roubados Pela Ditadura Argentina, com audiodescrição
Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa – Praça da Liberdade 21 – Funcionários.
Horário: 15h30
A exibição fará parte de uma programação sobre acessibilidade que será realizado nesta data, com uma palestra sobre a Lei Brasileira de Inclusão na parte da manhã.

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