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“Voo da Vacina” inicia vigem rumo a Índia

SÃO PAULO – Um avião equipado com contêineres decolou do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), às 16h52 desta quinta-feira (14), e deu início a viagem para buscar, na Índia, 2 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 produzida pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca. O lote faz parte da importação solicitada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para adquirir o imunizante junto ao laboratório indiano Serum.

RECIFE-MUMBAI

A aeronave da Azul Linhas Aéreas A330neo, a maior da empresa, tem uma parada programada em Recife (PE). De lá, o avião segue para Mumbai para buscar a carga das doses, com peso estimado de 15 toneladas. Serão 15 horas de voo, sem escalas, em um trajeto de 12 mil quilômetros. O imunizante ainda aguarda aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso emergencial.

Inicialmente, a companhia aérea e o governo federal informaram que o avião sairia de Viracopos às 13h. No entanto, a previsão passou para às 15h30, segundo a Azul, por conta de um atraso para fazer a adesivagem da aeronave.

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A mensagem “Brasil Imunizado: Somos uma só Nação” e a imagem do “Zé Gotinha” foram estampados nas duas laterais do A330neo.

A saída de Pernambuco, que estava programada para às 23h desta quinta, também atrasou e vai acontecer só nesta sexta-feira, no mesmo horário.

De acordo com o Ministério da Saúde, os contêineres vão garantir o controle de temperatura das doses, conforme as recomendações do fabricante. A pasta havia informado que o avião chegaria ao Brasil com as doses da vacina no sábado (16), pelo Aeroporto Internacional Tom Jobim, conhecido como Galeão, no Rio de Janeiro. No entanto, o governo disse que, “por questões logísticas”, a nova previsão de chegada ainda “está sendo avaliada”.

O transporte das doses atende a uma resolução da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que autoriza empresas aéreas a auxiliarem no transporte de vacinas contra o novo coronavírus. Segundo a Azul, a rota até a Índia é inédita para a companhia.

O Ministério da Saúde aguarda a resposta da Anvisa sobre o pedido de uso emergencial para iniciar a campanha de vacinação. Além da vacina de Oxford, outro imunizante contra a Covid-19, a CoronaVac, desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac, também pediu a aprovação da agência para aplicação no Brasil.

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