Cultura

“Um palhaço em Nova York” é atração no teatro João Paulo II

De acordo com Luis Yuner, criador da montagem, peça é uma comédia para todos os públicos

FABRICIANO – Desafiando o perigo e valendo-se de seu talento circense, um palhaço fora de controle fará o impossível para o público rir e se emocionar com suas peripécias para chegar à Nova York. Nesta quarta-feira (7), às 20h, o teatro João Paulo II do Centro Universitário do Leste de Minas Gerais (Unileste), campus Coronel Fabriciano, recebe o espetáculo de comédia “Um palhaço em Nova York”. Com classificação livre, os ingressos serão vendidos na bilheteria ao preço de R$10 (inteira) e R$5 (meia-entrada).

De acordo com Luis Yuner, criador da montagem e protagonista da peça, “Um palhaço em Nova York” é uma comédia para todos os públicos. “A gente usa a plateia como cenário e a transforma em protagonista de cenas clássicas do cinema e da televisão, como Django, Indiana Jones e Chaves. Costuramos uma cena e outra com números tradicionais de circo, além das dublagens e stand-up comedy”, explica o ator.

O espetáculo “Um palhaço em Nova York” estreou em Coronel Fabriciano em maio de 2009 e vem circulando por diversas cidades de Minas Gerais em teatros, praças, escolas e espaços alternativos. “A montagem é uma homenagem à memória do circo tradicional, por relembrar reprises que eram feitas por palhaços que estão no anonimato e que já prestaram grandes contribuições para a história circense brasileira, como é o caso do palhaço ‘Cacareco’. A peça é importante por trazer à tona a grande eloquência do circo tradicional no Brasil. Neste trabalho, busca-se também uma reflexão abrangente sobre o papel do circo como instrumento de promoção humana por meio da participação ativa da plateia durante as cenas”, comenta Luis Yuner.

ENREDO
Na história, o palhaço Petit tem o sonho de ser astro de cinema americano, porém este sonho não pode ser realizado enquanto continuar no Brasil. Sendo assim, o personagem propõe à plateia viajar junto com ele para formarem um grande elenco e realizar o espetáculo. O que a plateia não espera é que eles próprios serão os protagonistas de cenas clássicas da TV e do cinema. O ator costura uma cena e outra com números de circo, como malabarismo, dublagens, tecido e acrobacias. Ao final da última cena, retornam ao Brasil em uma nave aérea. A companhia Circo Fool atua no cenário artístico do Vale do Aço desde 2003. Regida pela batuta de Luis Yuner, o palhaço Petit e a companhia mesclam circo e teatro no mesmo palco.

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