Cidades

Também somos responsáveis

(*) Wanderson R. Monteiro

Vivemos hoje em uma sociedade onde, na maioria das localidades, reina a desordem e o caos, movidos por atos egoístas de pessoas que pensam estar acima da lei, utilizando de todos os meios possíveis para se manter no poder.

Todos os dias assistimos nos noticiários inúmeras denúncias de má administração e corrupção, e vemos vários exemplos de mau emprego dos recursos públicos. Todos os dias vemos e ouvimos coisas que nos levam a perguntar; onde tudo isso vai parar?

Ao vermos a ação de nossa classe política que, na grande maioria das vezes, têm levado nossas cidades e, consequentemente, nosso país, por um caminho totalmente tortuoso, fica difícil para nós, cidadãos, não perdermos o rumo e as esperanças com toda essa situação. Mas, infelizmente, também somos responsáveis por isso.

Vivemos em um país que é regido por um sistema democrático onde, teoricamente, o povo, a massa, é quem têm o poder nas mãos. Mas essa “massa”, infelizmente, tem se deixado ser modelada. E, além disso, nossos políticos têm sido bem fiéis em sua “representação” de boa parte da população, pois, assim como nossa classe política, a cada dia que passa a população brasileira parece se afundar cada vez mais no lamaçal da corrupção, onde cada um busca alcançar tão somente seus desejos particulares e egoístas, mesmo que para isso tenham que se corromper, infringir leis, e abandonar todos os bons valores, como o respeito ao próximo, a empatia, e os princípios morais e éticos.

A realidade na qual nos encontramos não é nem um pouco agradável, ou animadora, necessitando de drásticas mudanças para que possamos ter, pelo menos, um vislumbre de um país melhor em nosso futuro e, dentro dessas mudanças, uma das mais importantes é a forma de como nós entendemos e nos relacionamos com a política, e com os políticos, pois a nossa forma de entender e praticar a política nos trouxe ao ponto onde estamos, fazendo com que cada um de nós seja responsável por toda a situação caótica na qual nos encontramos.

Lembram da pergunta que sempre nos fazemos ao vermos essas coisas? – Onde tudo isso vai parar? -. A resposta dessa pergunta vai depender de nossos pensamentos e ações, e das atitudes que iremos tomar para iniciar as mudanças tão necessárias.

Que tipo de sociedade queremos para o futuro? Precisamos lutar desde já pelas mudanças. Se queremos uma sociedade melhor que a de hoje, devemos despertar e repensar nossos atos e nossos princípios, porque a culpa de tudo estar da forma como hoje conhecemos também é nossa.

(*) Wanderson R. Monteiro é bacharel em Teologia pelo ICP – Instituto Cristão de Pesquisas

São Sebastião do Anta – MG

dudu.slimpac2017@hotmail.com

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