Vereadores durante reunião ordinária da Câmara; dos 13 parlamentares, oito compareceram em todas
IPATINGA – Dos treze vereadores da atual legislatura, apenas cinco não participaram de todas as 21 reuniões ordinárias realizadas pela Câmara Municipal em 2012. Viagens oficiais, cursos e saúde foram as principais justificativas para as faltas dos parlamentares este ano.
Com seis faltas, a vereadora Maria do Amparo (PDT) foi a que mais se ausentou das sessões na Câmara. No entanto, suas maiores faltas foram em novembro, mês em que a Casa realizou cinco reuniões e Maria do Amparo precisou passar por uma cirurgia na coluna. A outra falta da parlamentar foi em junho, quando estava fazendo um curso fora de Ipatinga.
O petista Saulo Manoel aparece em segundo lugar na lista dos “gazeteiros”, com quatro ausências, três por viagens oficiais e uma não justificada, o que lhe rendeu desconto no salário.
Ainda figuram entre os faltosos os vereadores César Custódio (PT), com duas ausências, Sebastião Guedes (PT), com três, e José Geraldo Amigão (PV), que teve apenas uma falta durante o ano. Todos eles entregaram justificativas para suas ausências à Casa.
Na última quinta-feira (6), o presidente da Câmara de Ipatinga, Nardyello Rocha (PSD), convocou Reuniões Extraordinárias para os dias 11, 12 e 13 de dezembro. Entre os assuntos a serem discutidos estão o veto total a um projeto do vereador Adelson Fernandes, sobre denominação de via pública, além de dois projetos de lei vindos do Executivo e que pedem a abertura de créditos adicionais que juntos totalizam quase R$ 3,5 milhões a serem gastos pelo Governo do prefeito Robson Gomes (PPS) até o fim de seu mandato.
Prefeitura pede que CMI aprecie projeto que cria funções gratificadas
Ipatinga – A Prefeitura Municipal encaminhou ao Legislativo no final do mês passado um projeto de lei que institui na cidade a função gratificada, pela qual servidores públicos receberiam um adicional em seus salários para o desempenho de funções temporárias mediante designação do prefeito.
A norma estabelece que serão 13 funções a serem desenvolvidas pelos servidores de forma esporádica e a gratificação delas será de 20% sobre os vencimentos do funcionário.
O texto elaborado pelo Executivo proíbe o acúmulo de funções gratificadas por um mesmo servidor e prevê que acúmulo de funções não poderá ser utilizado para incorporar aos vencimentos de aposentadoria e nem para concessão de bônus nos salários. Pelo texto, a gratificação só será paga a servidores que desempenharem tais funções fora do seu horário de trabalho.
O documento enviado ao Legislativo solicita que a apreciação do texto seja feita em caráter de urgência pelos vereadores, mas sua votação não foi colocada na pauta das reuniões ordinárias que acontecerão na próxima semana.