Cidades

SME propõe retorno em 5 de outubro, mas plenária descarta volta às aulas em 2020

Foto: As escolas ainda não adotaram as condições de biossegurança recomendadas para assegurar a saúde de alunos e trabalhadores (as) em educação – Crédito: Arquivo DP

Trabalhadores (as) em educação alegam que a Prefeitura de Ipatinga não providenciou as condições de biossegurança orientadas por especialistas em saúde e a região não se encontra na onda verde de propagação da COVID-19

IPATINGA – O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (SindUTE), Subsede de Ipatinga, realizou nesta terça-feira (16) plenária com a categoria para discutir a proposta de retomada das aulas presenciais na rede pública, em 5 de outubro, feita pela Secretaria Municipal de Educação. Os (as)  trabalhadores (as) em educação participaram da plenária virtual, que decidiu “não retomar as aulas em 2020, uma vez que a Prefeitura de Ipatinga não providenciou as condições de biossegurança orientadas por especialistas em saúde e a região não se encontra na onda verde de propagação da COVID-19.

Conforme a diretora do Sind- UTE, Isaura Azevedo, “a questão do retorno às aulas presenciais não se concentra na definição de uma data, mas sim de um planejamento em que se considerem os aspectos do contexto loco regional epidemiológico e ações de biossegurança aliadas ao monitoramento e vigilância em saúde, sempre dialogados com a comunidade escolar do modo mais participativo e intersetorial”.

A plenária decidiu ainda participar da construção do calendário de reposição da carga horária letiva de 2020, com a proposta de ampliação da carga-horária por blocos garantindo o cumprimento de , pelo menos, 5 horas diárias.

E, finalmente, os (as) trabalhadores (as) em educação deliberaram por denunciar ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), a forma como a Secretaria Municipal de Educação (SME) está conduzindo os trabalhos da Comissão Interinstitucional. Formada por orientação do próprio MPMG, a Comissão Interinstitucional é composta por vários representantes do setor educacional, inclusive, o SindUTE. Entretanto, o Sindicato reclama que a SME não está propiciando as condições necessárias ao bom funcionamento da Comissão e ainda, publicando documentos como se fossem de autoria dessa equipe.

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