Cidades

SindUTE coloca fim à greve sanitária na rede estadual e retoma aulas nesta quinta-feira

IPATINGA – O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (SindUTE) informou nesta quarta-feira (18) a decisão de colocar fim à greve sanitária iniciada nas escolas da rede estadual no último dia 2. A decisão foi tomada em assembleia virtual realizada na terça-feira após reunião de conciliação convocada pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais, que concedeu medida liminar ao governo estadual para encerrar a paralisação. As aulas serão retomadas nesta quinta-feira (19).

“A greve sanitária com a suspensão do trabalho de forma remota para garantia da vida e da saúde dos estudantes, dos trabalhadores e trabalhadoras, das comunidades escolares teve início no dia 2 de agosto. Sem fazer qualquer alteração estrutural nas escolas e ainda garantir uma celeridade no processo de imunização da população, o governo do Estado judicializou a greve e nós fomos comunicados pelo TJMG na última sexta-feira da concessão e uma medida liminar determinando o retorno às aulas”, contextualizou a diretora do SindUTE, subsede de Ipatinga, Isaura Carvalho.

REIVINDICAÇÕES NEGADAS

Ela enfatizou que ainda na terça-feira, antes da assembleia, o SindUTE participou de uma audiência de conciliação quando ficou definido que esse período de 2 a 18 de agosto não será caracterizado falta comum, considerando-se tratar-se de uma greve sanitária. “Nesta reunião também cobramos a antecipação da 2ª dose da vacina para os trabalhadores em educação, mas o governo não apresentou uma proposta para esta pauta. O SindUTE reivindicou ainda que as servidoras lactantes e gestante sejam mantidas nas atividades remotas, que seja feito o rodizio entre os trabalhadores em educação, assim como é realizado entre os alunos, mas todas estas solicitações foram igualmente rejeitadas”.

Conforme ela, uma das poucas conquistas garantidas na reunião de conciliação foi o compromisso de que o SindUTE continuará tendo acesso às escolas para fiscalização e diálogo com a comunidade escolar, como já recomendou o Ministério Público do Trabalho (MPT).

RESPONSABILIZAÇÃO

“Nós retornaremos às atividades presenciais a partir desta quinta-feira (19) e vamos denunciar todas as contaminações, porque o que acontecer com a vida dos profissionais, dos estudantes e das comunidades escolares, será de inteira responsabilidade do governo do Estado. Desde o início das atividades presenciais temos registrados casos de contaminação em várias regiões do Estado e o governo não ficará impune a esta responsabilização”, enfatizou a dirigente.

Segundo ela, a assembleia da categoria deliberou ainda pela manutenção do estado de greve e pela construção de um canal de denúncias “para demonstrar a realidade que estamos enfrentando nas escolas com as atividades presenciais determinadas pelo governo estadual

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