Cidades

Sindicato repudia lei do abono salarial

“A cada dia que passa nossos salários estão mais defasados. Esse percentual oferecido choca a nossa grade salarial. Nós precisamos resolver essa situação", defende Helenir de Lima

 

IPATINGA – O que o Sindicato dos Servidores Públicos de Ipatinga (Sinserpi) mais temia acabou acontecendo na tarde de ontem (26): o retorno da política do abono salarial. Como ainda não houve um consenso entre a Prefeitura e os servidores públicos quanto a um reajuste salarial, a Administração Municipal acabou encaminhado ao Legislativo o projeto de lei n° 10/2012, que prevê abono salarial para quem recebe menos que o salário mínimo.
Em entrevista ao DIÁRIO POPULAR, a presidente do Sintserpi, Helenir de Lima, já havia alertado que isso poderia acontecer, uma vez que em assembleia no dia 15 deste mês os servidores rejeitaram por unanimidade a contraproposta do Governo Robson.
“A cada dia que passa nossos salários estão mais defasados. Esse percentual oferecido choca a nossa grade salarial. Nós precisamos resolver essa situação. Nós não podemos aceitar, em hipótese alguma, a volta da política do abono salarial. Os trabalhadores não aguentam mais essa medida errada”, defendeu.
Foi oferecido ao funcionalismo público um reajuste de 6,08% a ser pago em quatro parcelas iguais nos meses de março, junho, agosto e outubro deste ano.  Uma nova rodada de negociação entre o sindicato e a Prefeitura aconteceu no final da tarde de ontem. Até o fechamento desta edição, a reportagem não foi informada do resultado.
Uma nova assembleia com a categoria vai ser realizada no final da tarde de hoje, quando os servidores devem conhecer a nova contraproposta da PMI.

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