Cidades

Sind-UTE cobra medidas que garantam emprego e renda

IPATINGA – O Sind-UTE/MG – Subsede de Ipatinga – protocolou, nesta terça-feira (23), no gabinete do prefeito municipal, um ofício propondo ao poder executivo Termo de Compromisso estabelecendo medidas de proteção social aos servidores públicos, no contexto da pandemia de Covid-19.

No documento apresentado o sindicato estabelece como diretrizes que o município se abstenha de realizar quaisquer espécies de corte de benefícios e auxílios dos trabalhadores e das trabalhadoras em educação, bem como mantenha os vínculos trabalhistas dos contratados/as pelo poder público. 

SEGURANÇA

Para o Sind-UTE, “neste momento de desafios, de medos, de incertezas, de insegurança, de desafios, de preocupação pelo qual todos passam atualmente, é necessário que os trabalhadores em educação tenham a segurança de que o fator econômico não será mais um problema presente, o que é imprescindível para evitar o adoecimento da categoria.”

“O Termo de Compromisso é essa segurança que busca preservar, como prioridade, a vida e a saúde de todos trabalhadores e todas trabalhadoras em educação”, ressalta o sindicato.

Durante a pandemia, milhares de possibilidades de renda familiar desapareceram no mundo inteiro. O trabalhador tem de ficar em casa para garantir o direito à vida e muitas atividades laborais não podem ser realizadas. Se no Brasil a situação de empregabilidade não era boa, a pandemia fez com que isso piorasse de maneira exponencial.  Vemos cerca de 48 milhões de brasileiros que buscam o auxílio emergencial de R$600,00, tendo de fazer desse valor o suficiente para sobreviver.

FECHAMENTO

Em Ipatinga, vivenciamos há poucos dias a possibilidade de fechamento da empresa Usimec e, consequentemente, a demissão de aproximadamente 700 trabalhadores. O Sindicato dos Metalúrgicos encaminhou denúncias ao Ministério Público do Trabalho e implementou ações contra as demissões e garantia dos empregos. Várias empresas aproveitam o momento atual para fazerem arranjos internos, o que agrava ainda mais a situação de quem trabalha para se manter e manter seus familiares.

“A luta tem sido feita no sentido de juntar o direito à vida ao direito ao trabalho. O trabalhador que não pode ficar em casa tem de ter garantido o seu trabalho. E o trabalhador que, devido à especificidade de sua atividade, fica em casa, garante a vida de muitos, pois, neste momento, de acordo com todos os mais renomados órgãos de saúde, é imprescindível o isolamento social”, lembra o sindicato.

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