Cidades

Sérgio Leite defende políticas de inclusão e home office

Fotos: Acervo DP

IPATINGA – O presidente da Usiminas Sérgio Leite defendeu uma maior participação do trabalho feminino na Usiminas e na siderurgia; o novo modelo de trabalho home office que surgiu em decorrência da pandemia e acabou se tornando uma descoberta do mundo corporativo; e ainda o projeto de se desfazer dos grandes escritórios da empresa. Leite abordou os temas durante a rodada do Di@logos Usiminas, série de encontros virtuais com a imprensa, quando falou também sobre o Programa de Diversidade e Inclusão da Usiminas, que se sustenta sobre os pilares da raça, etnia, sexo e LGBTI+. Outro assunto abordado foram os programas de redução de custos e o home office, que modernizam as relações de trabalho e a venda de alguns ativos, como o prédio do Escritório Central da Usiminas em Belo Horizonte e a redução dos escritórios de São Paulo, que tornam a empresa mais eficiente e competitiva. As mudanças foram implementadas com a pandemia do novo coronavírus e acabaram se incorporando à nova realidade do mundo empresarial.

DIVERSIDADE

Questionado sobre a participação da mulher na produção siderúrgica e as iniciativas para ampliá-la, Leite lembrou do Programa de Diversidade e Inclusão que vem procurando aumentar a participação da mulher na produção siderúrgica. Ele reconheceu que a indústria do aço tem tradicionalmente uma participação feminina pequena, mas, afirmou, a Usiminas tem trabalhado para mudar este cenário. “Uma de nossas turmas de aprendizes é 100% formada por mulheres. Temos trans trabalhando conosco, integradas e felizes”, citou. Ainda conforme o presidente da Usiminas, atualmente 11% dos cargos diretivos da companhia são ocupados por mulheres. “Isso em um ano e meio depois de iniciado o Programa de Diversidade e Inclusão”, reforçou.

HOME OFFICE

Ele disse que as mudanças provocadas pela pandemia do novo coronavírus acabaram criando uma nova realidade, como o home office. Hoje grande parte dos serviços burocráticos são realizados fora dos tradicionais ambientes de trabalho, os escritórios, que estão sendo desativados. “Ainda não temos um modelo definitivo de home office, que está em estudo, mas certamente deverá ser misto, virtual e presencial, e deverá ser implantando no ano que vem”, adiantou.

ESCRITÓRIOS

Sérgio Leite citou como exemplo das mudanças que vieram para ficar a desativação dos espaços físicos da empresa, como os escritórios de São Paulo. “Há 8 anos, ocupávamos 8 andares de 2 torres. Passamos a ocupar 1 andar de 2 torres. Reduzimos para 1 andar de 1 torre e estamos estudando a possibilidade e reduzir ainda mais para ½ andar de 1 torre”, exemplificou.

Outra mudança é o Escritório Central de Belo Horizonte, “um ícone”, que foi posto à venda, mas ainda não teve comprador. “Não se justifica mais 6 andares, dois deles vazios. Ocupamos 3, mas poderiam ser apenas 2. Ocupamos porque estão lá, mas é desnecessário e tem um custo anual elevado. Nossa expectativa é de que consigamos vender até o final do ano. Se não vender, continuaremos tentando”, defendeu Leite.

Segundo ele, são medidas que tornam a empresa mais competitiva, com capacidade para investir mais e gerar mais empregos.

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