Cidades

Seminário debate alternativas para desenvolvimento regional

IPATINGA – “Hoje a economia de Ipatinga, sempre tão dependente da siderurgia, precisa buscar novos rumos para sair da crise. Com a realização de encontros como este, a nossa esperança é que se torne cada vez mais possível encontrar caminhos que levem ao progresso e ao bem estar da sociedade”, discursou a prefeita Cecília Ferramenta durante a abertura do II Seminário Regional do Agronegócio, cuja programação segue até esta quarta-feira (27) em Ipatinga. O evento é organizado pela Prefeitura com patrocínio da Companhia de Desenvolvimento econômico de Minas Gerais (Codemig) e apoio de parceiros.

A solenidade de abertura do Seminário aconteceu nesta terça-feira (26), no Teatro Zélia Olguin, no bairro Cariru e reuniu, além de lideranças políticas e empresariais, representantes e produtores rurais de 22 cidades que fazem parte do colar metropolitano do Vale do Aço. O secretário de Desenvolvimento Agrário de Minas Gerais, Glênio Martins e o pesquisador Evandro Montovani, que representou a presidência da Embrapa, também participaram da abertura do seminário.

RIQUEZA
“Em raras oportunidades pude participar de um seminário com uma programação tão rica e diversificada. Esse evento vem somar com as ações do Governo de Minas para a retomada do desenvolvimento agrário em nosso estado”, disse Glênio Martins, que aproveitou o evento para apresentar os principais programas e as ações da pasta para alavancar a agricultura familiar em Minas Gerais. Dentre elas, a regulamentação da lei que institui a Política Estadual de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar (PAA Familiar). “O decreto assinado pelo governador Pimentel determina que 30% das compras de alimentos para os órgãos do Estado devem ser obrigatoriamente adquiridas da agricultura familiar”, disse.

AGRONEGÓCIO

O Seminário do Agronegócio integra o programa “Ipatinga Mais Rural”, que é finalista do prêmio “Sebrae Prefeito Empreendedor”. Este ano o evento tem o tema “Do Campo à Sua Mesa” e a programação é composta por palestras, oficinas e visita a uma lavoura de cultivo do palmito pupunha na região.
Uma das novidades na programação é o debate em torno das vantagens da produção agroecológica e o desperdício de alimentos, que no Brasil chega a quase 50% da produção, segundo dados da Embrapa.

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