Cidades

Segurança dos pacientes é discutida no Fórum de Vigilância em Saúde

TIMÓTEO – A Secretaria de Saúde e Qualidade de Vida de Timóteo promoveu o 1º Fórum Municipal de Vigilância em Saúde no decorrer desta semana. O evento foi encerrado na sexta-feira, com uma programação voltada para a área de Vigilância Sanitária, com abordagens sobre Segurança do Paciente e Resíduos de Serviços de Saúde. “O saldo do Fórum é bastante positivo, principalmente porque disponibilizamos para o público alvo (estudantes e profissionais da área de saúde) temas relevantes sobre a Vigilância em Saúde, responsável por subsidiar vários indicadores de saúde e de fomentar ações para a promoção e prevenção de vários agravos e de doenças”, avaliou a gerente de Vigilância em Saúde de Timóteo, Madalena Rodrigues.

Entre os destaques do Fórum de Vigilância em Saúde, ressalta-se a importância da atuação integrada, tanto entre os setores internos (Vigilância Ambiental, Epidemiológica, Serviço de Atenção Especializada/IST, Sanitária, da Saúde dos Trabalhadores e Controle de Zoonoses), como em conjunto com a Atenção Primária e áreas da Prefeitura (Educação, Limpeza Urbana e Meio Ambiente), além de setores externos à gestão do município  (por exemplo instituições acadêmicas, entidades e empresas). “O Fórum de Vigilância em Saúde se revelou um excelente espaço para debates e para impulsionar a busca por qualidade e eficiência no setor de saúde e da gestão municipal”, ponderou a gerente.

SEGURANÇA DO PACIENTE

O tema “Panorama da Segurança do Paciente em Minas Gerais e seus desafios” foi abordado pela enfermeira Nádia Aparecida Campos Dutra, coordenadora de Segurança do Paciente e Controle de Infecções da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, e pela nutricionista e doutora em Saúde Pública, Aline Bárbara Pereira Costa, referência técnica do órgão.  Minas Gerais é o primeiro Estado no Brasil, que tem maior número de Núcleos de Segurança do Paciente, em torno de 1100 serviços cadastrados. Cerca de 60% dos hospitais mineiros contam com esse tipo de serviço. A intenção é propagar os núcleos para toda a rede de saúde.

Os núcleos são formados por equipes multidisciplinares e respondem pela elaboração e monitoramento dos protocolos de segurança dos pacientes. “Desde 2017, os protocolos estão sendo implementados, principalmente, nos hospitais, incluindo normas de higiene das mãos, para evitar queda de paciente e lesão por pressão, de cirurgia segura e de identificação dos pacientes. Os serviços de saúde públicos ou privados devem fazer o cadastro dos núcleos de segurança e fazer a notificação e investigação de eventos adversos”, expôs Nádia Dutra, acrescentando que a segurança do paciente perpassa por toda rede de atenção: primária, secundária e terciária.

A palestra “O Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde e sua importância” foi ministrada pela farmacêutica Gizele Leal, especialista em gestão de resíduos e serviços de saúde.  A especialista tratou dos desafios dos setores de Vigilância Sanitária e de prestação de serviços no gerenciamento dos resíduos da área de saúde, desde a forma de acondicionamento, manejo, armazenamento temporário e transporte. A legislação ambiental em vigor determina a elaboração de um manifesto de transporte de resíduos, documento exigido tanto para os estabelecimentos públicos como privados. E a legislação sanitária, que, além do gerenciamento, trata sobre a confecção do plano que ordena e institui a forma de gestão dos resíduos nas instituições.

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