O ex-prefeito Pedro Euzébio Sobrinho foi oficializado como candidato pela convenção municipal do PT, realizada no último domingo
DOM CAVATI – O ex-prefeito Pedro Euzébio Sobrinho foi oficializado como candidato do Partido dos Trabalhadores à Prefeitura de Dom Cavati. Seu nome foi referendado pela convenção municipal do PT, realizada no último domingo, juntamente com o do seu companheiro de chapa, Geraldo Magela de Campos, do Partido Republicano (PR).
“Dom Cavati: recomeço de um novo tempo” é o nome da coligação encabeçada por Pedro Euzébio, reunindo PT, PR e PV. Os três partidos homologaram também sua chapa de candidatos a vereador, com a expectativa de eleger a maioria dos nove integrantes do Legislativo municipal.
A convenção do PT de Dom Cavati teve participação maciça dos filiados, como destacou o ex-prefeito e candidato à eleição de outubro. Dirigentes dos partidos coligados e lideranças de outras cidades da região também participaram do encontro, que, na avaliação de Pedro Euzébio, mostrou a força da militância petista.
“Temos a melhor chapa de candidatos a vereador, os melhores apoiadores e as melhores propostas para devolver a Dom Cavati os dias de desenvolvimento e progresso vividos quando a cidade foi administrada pelo PT. A cidade precisa de mais obras e serviços para se desenvolver e se aproveitar dos benefícios do governo Dilma concedidos a todo o País”, discursou Pedro Euzébio.
ELEIÇÃO EMPATADA
Prefeito de Dom Cavati de 2005 a 2008, Pedro Euzébio Sobrinho (PT) protagonizou, nas últimas eleições municipais, um caso raro na política brasileira. Disputando a reeleição, ele ficou empatado em primeiro lugar com o então candidato do DEM, Jair Vieira Campos. Ambos obtiveram 1.919 votos, mas Jair, que tem 78 anos, acabou sendo empossado por ser mais velho que o petista, que tem 46 anos.
O atual prefeito chegou a ser denunciado por falsificação de documento de escolaridade que teria sido apresentado ao órgão para registro de candidatura, e chegou a ter um vídeo divulgado no qual admitia ter comprado o diploma e ser analfabeto, mas o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) o manteve no cargo.
