Cidades

Prefeitura leva ao Dnit propostas para reduzir transtorno em ponte

Bruno Torres participou de reunião com o Dnit na semana passada; novo encontro já está agendado

FABRICIANO – O vice-prefeito de Coronel Fabriciano, Bruno Torres, reuniu-se com o superintendente regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), José Maria da Cunha, em Belo Horizonte, na última semana. O objetivo foi exigir agilidade no início das obras na ponte velha, que liga o município a Timóteo. Além disso, foram apresentadas propostas emergenciais e temporárias para minimizar os impactos causados pela interdição da ponte.

Durante o encontro, o superintendente lembrou o decreto de situação de emergência para que a obra seja realizada por meio do Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC). O decreto foi possível graças aos laudos enviados pela Prefeitura, apontando os impactos negativos da interdição. Também participaram da reunião o presidente do Rotary Club de Fabriciano-Norte, Geneval Pereira da Silva, e o empresário Gláucio Americano, que representou os proprietários dos estabelecimentos comerciais das proximidades da ponte interditada.

Segundo o Dnit, as propostas apresentadas inicialmente pelas empreiteiras ficaram acima dos valores previstos. “A expectativa é que essa licitação seja finalizada em, no máximo, 45 dias. O superintendente também garantiu que será elaborado um projeto básico para ponte, que ainda necessita do laudo de sondagem para dimensionar e estimar a fundação, já que não foi encontrado nenhum projeto de execução”, informa o vice-prefeito, Bruno Torres. “Não está descartada a possibilidade de demolição dos pilares atuais para construir novos, mas somente o laudo que está sendo elaborado pelo Dnit poderá confirmar essa hipótese”, completa.

PROPOSTAS
Enquanto as obras não iniciam, a comitiva apresentou algumas alternativas para o tráfego no local. Foram apresentadas três propostas como soluções temporárias. “Pedimos a construção de uma ponte emergencial do exército, paralela à interditada, ou a possível liberação da ponte velha para veículos leves. Além disso, solicitamos um estudo sobre a ponte Mauá, que fica próxima à estrada de ferro Vitória-Minas e que também une os municípios de Fabriciano e Timóteo, para verificar a utilização dela enquanto não temos uma nova ponte”, informa Bruno Torres.

Ainda conforme o superintendente do Dnit, a estrutura da ponte velha entrou em colapso por falta de controle de peso.
Ela foi construída para suportar veículos de até 28 toneladas. Porém, automóveis de aproximadamente 45 toneladas também trafegavam pelo local. “Para que não haja risco da nova construção passar pelo mesmo problema, o Dnit informou que, futuramente, será feito o controle de peso dos veículos que passarem pela ponte”, afirma Bruno.

Todas as solicitações feitas pela comitiva fabricianense estão sendo avaliadas e a resposta do Dnit é esperada na próxima reunião, marcada para segunda-feira (25), na sede do Dnit, em Belo Horizonte. Além da Prefeitura, comerciantes afetados pela interdição da ponte, associação comercial, entidades de classe e representantes da sociedade participarão do encontro.

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