Cidades

Prefeito Nardyello Rocha elabora lei “Maria Angélica”

IPATINGA – Diante de inúmeros acidentes ocorridos na cidade envolvendo veículos automotores e ciclistas, situação agravada nos últimos dias com o registro de mais uma ocorrência que gerou grande comoção social, em função da trágica morte de uma pessoa em plena ciclovia, o prefeito de Ipatinga, Nardyello Rocha, decidiu elaborar, em conjunto com grupos organizados da sociedade, uma legislação específica para amenizar situações de conflito no trânsito.

“Precisamos tomar medidas para proteger ainda mais os ciclistas que circulam pela cidade. Como vivemos em uma região industrial, e de intenso movimento de comércio e serviços, com grande volume de trabalhadores se deslocando em idas e vindas ao trabalho com esse meio de transporte, são muitas pessoas diariamente em situação de risco. Some-se a isso a prática do ciclismo esportivo e de lazer, cujo número de adeptos vem crescendo vertiginosamente, e então temos uma situação ainda mais preocupante”, avalia o prefeito. 

LEI MARIA ANGÉLICA

De acordo com o chefe do Executivo, já está sendo construído um projeto de lei que venha a estabelecer consensualmente normas mais eficazes de segurança para ciclistas e pedestres. Ele teria o nome de Maria Angélica, em homenagem póstuma à figura pública vítima do acidente ocorrido na avenida Maanaim, no último final de semana, que repercutiu em todo o Vale do Aço. “Entre outras medidas, pensamos que certas orientações devem ser transmitidas aos usuários de bicicletas já no momento de aquisição do veículo. Regras de circulação, advertências quanto a riscos e outras informações importantes relacionadas com a segurança podem e devem ser repassadas a todos como cuidados preventivos”.

LOUVÁVEL

Integrante de um dos muitos grupos de ciclismo do Vale do Aço, o médico urologista Tasso Carvalho considera “louvável a iniciativa do poder público em atuar de forma mais incisiva para a melhoria das condições de segurança no trânsito e mais especificamente gerando uma maior conscientização dos ciclistas quanto a direitos, deveres e regras de circulação”. Em sua visão, o cenário exige ações de curto, médio e longo prazo, “sendo que medidas educativas seguramente constituem-se a necessidade mais urgente, em paralelo com a melhoria das condições de sinalização das vias”.   

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