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Polícia pede prisão preventiva de suspeitos de vandalismo durante protesto em BH

(Crédito: Mídia Ninja)

BH – Pelo menos seis pessoas suspeitas de envolvimento no ato de depredação do Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG) durante manifestação desta quinta-feira, 12, em Belo Horizonte, já foram identificadas pela Polícia Civil.

Uma das suspeitas, autuada em flagrante nesta sexta-feira (13/06), é pernambucana e possuía entre seus documentos, no momento da detenção, uma carteira de estudante de um curso de Publicidade e Propaganda de Recife. De posse de imagens e depoimentos testemunhais, a delegada Gislaine de Oliveira Rios, uma das responsáveis pela investigação, está solicitando à Justiça a emissão de mandados de prisão preventiva para os outros cinco suspeitos.

Os manifestantes estavam sendo monitorados pelo serviço de inteligência da Polícia Civil desde as primeiras horas da manhã desta quinta-feira. Segundo a delegada, o monitoramento permitiu aos investigadores “acompanhar cada passo dos envolvidos” durante a passeata, o que facilitou o registro de elementos capazes de sustentar juridicamente os pedidos dos mandados de prisão. “Isso não quer dizer que são apenas esses seis os envolvidos naquele caso.
Temos vários outros suspeitos de envolvimento no ato contra o Detran-MG e nas várias depredações que ocorreram na cidade. O desenrolar das investigações pode trazer novidades”, afirmou.

Na quinta-feira (12/06), entre os 19 conduzidos à Delegacia Regional Noroeste, dois eram adolescentes. Entre os adultos, Karinny de Magalhães Rocha Rodrigues permaneceu presa no Ceresp Centro Sul. Henrique de Souza Dutra e Rhuan Joseph Campos dos Santos foram para o Ceresp-Gameleira. Os demais foram ouvidos e liberados, mas seguem sob investigação. Entre eles estão o médico Bruno de Almeida, de 27 anos; o engenheiro Leandro Rios de Faria, de 28; e a enfermeira Kátia Santos Dias, de 27.

Os demais suspeitos conduzidos nesta quinta-feira à delegacia não terão os nomes divulgados para não prejudicar as investigações. Segundo o superintendente de Investigações e Polícia Judiciária da Polícia Civil, Jeferson Botelho, todos os procedimentos estão sendo acompanhados pelo Ministério Público, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MG) e Defensoria Pública, que tiveram espaços disponibilizados na Delegacia Regional Noroeste para facilitar o trabalho de seus representantes.

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