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Polícia Militar Ambiental fecha cerco para garantir a Piracema

PM Ambiental recolhe rede deixada em lagoa por pescadores ilegais       (Crédito: Divulgação PM Ambiental)

SÃO DOMINGOS DO PRATA – Pelo menos 12 policiais militares trabalharam na Operação Aquática realizada entre os dias 19 e 22 de novembro. O objetivo foi desenvolver uma fiscalização na área de pesca, desde o transporte e o comércio, visando à preservação da época de reprodução dos peixes (Piracema).
A operação ocorreu nos pontos críticos do rio Doce, entre o Povoado de Santana do Deserto, zona rural de Rio Doce, até a divisa do município de Rio Casca com São Domingos do Prata, ponto localizado próximo a uma ponte na BR-262.

PIRACEMA
A palavra piracema é de origem tupi e significa “subida do peixe”. Refere-se ao período em que os peixes buscam os locais mais adequados para a desova e alimentação. O fenômeno acontece todos os anos, coincidindo com o início do período das chuvas, entre os meses de novembro e fevereiro.

Durante a operação foram apreendidos 28 redes de emalhar, 22 caniços simples de bambu, sete molinetes, uma arataca e uma armadilha “pega tatu”, além de uma rede para capturar pássaros, um pio para atrair animais silvestre, uma tarrafa, dois jequis, um casco de tatu, 58 joão bobo ou boinhas (pedaços de isopor com linha e anzol). Foram achados ainda frascos de chumbos, pólvoras e espoletas e quatro armas tipo chumbeira, de fabricação artesanal.

Na quarta-feira (21), por volta de 21h, foram abordados três homens na prática de pesca proibida e local proibido situado na área na jusante do barramento da usina de Candonga, em Santa Cruz do Escalvado. Eles foram presos e levados para a delegacia de Ponte Nova, junto com oito quilos de pescados da espécie dourado, cascudo e curimba.

CAÇA
No último dia 18, a equipe de militares do 3º Pelotão de Polícia Ambiental “Sargento Agenor de Almeida Costa”, sediado no Parque Estadual do Rio Doce, composta pelo sargento Gonzaga e soldados Teixeira e Vieira, recebeu informação de que um cidadão residente na cidade de Pingo D’Água praticava o ato de caça e captura de animais da fauna silvestre brasileira.
Próximo à residência do cidadão, os militares avistaram na varanda um pássaro engaiolado, e no quintal um casco de tatu, sendo arremessado pela janela da casa dois frascos de pólvora.

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