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Polêmica na indicação do árbitro para a final da Copa do Mundo

(Crédito: AFP PHOTO/Juan Mabromata)

Rio de Janeiro  – O chefe de arbitragem da Fifa, Massimo Busacca, teve de defender ao menos cinco vezes nesta sexta-feira, no Maracanã, a escolha do árbitro italiano Nicolas Rizzoli para apitar a final deste domingo da Copa do Mundo entre Alemanha e Argentina, às 16h, no Maracanã. O escolhido trabalhou em duas das seis partidas do time dos hermanos até o momento. A decisão foi criticada, ainda, pelo fato de a Argentina ter muitos descendentes de italianos e por causa da filiação do escolhido à Uefa, mesma associação da Alemanha. 

“Como em um segundo ele vai pensar nessas coisas? Temos que esquecer esse tipo de mentalidade”, defendeu Busacca. “Pensamos em qualidade, só qualidade. Se tiver qualidade, vai apitar os melhores jogos. Todos os jogadores merecem estar nessa final, e você não pode falar para um jogador que ele não poderá jogar porque tem um amigo no outro time. Imagine dizer para um árbitro que ele não poderá apitar (por causa da ligação de argentinos com italianos ou a chance de a Alemanha igualar à Itália). O árbitro sacrificou muita coisa, começou aos 16 anos”, argumentou.

Na temporada de 2012/2013, Nicolas Rizzoli apitou a final alemã da Liga dos Campeões da Europa entre Bayern de Munique e Borussia Dortmund. Neste Mundial, mediou a vitória da Argentina por 3 x 2 sobre a Nigéria e as quartas de final contra a Bélgica, em Brasília. “É incrível, não tenho como descrever. É o máximo que se pode chegar. Eu vou representar a Itália, então também é um orgulho. Quero ser um dos melhores, e eu serei”, declarou Rizzoli, em um vídeo apresentado pela Fifa no Maracanã.

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