Por meio da efetivação de novos servidores na área da Cultura, Ipatinga cumpre metas no Plano de Cultura e amplia turmas
IPATINGA – Menos de um ano após a aprovação de seu Plano de Cultura, o município de Ipatinga já comemora o alcance de bons resultados, com cumprimento de metas importantes. Viabilizada a contratação de alguns servidores efetivos, a Prefeitura inicia a etapa de descentralização da arte, proporcionando também à comunidade da zona rural aulas de música e teatro.
Segundo o secretário de Cultura, Esporte e Lazer, Carlos Oliveira, “a partir de agora, além da oferta das artes cênicas e circenses para crianças e adultos na Biblioteca Municipal, no Parque Ipanema e na Estação Pouso de Água Limpa, no Novo Centro, o público das localidades de Ipaneminha e Taúbas terá a oportunidade de desenvolver suas habilidades artísticas”.
“Nós acreditamos – continua o secretário – que a cidade é um celeiro de talentos e queremos encontrá-los e desenvolvê-los também nos bairros mais afastados. Com isso, estamos valorizando nossa gente, abrindo as portas aos locais tidos como cartões postais da cidade, promovendo a educação patrimonial e elevando a pontuação do município no ICMS Cultural”, enfatizou.
Neste mês, aulas de teatro, circo, violão e percussão já são oferecidas ao público do Ipaneminha, no Clube Dançante Nossa Senhora do Rosário e no Sítio Recanto da Mata, no Taúbas. As inscrições ainda estão abertas, para os maiores de 12 anos. Os interessados podem se inscrever no 3º andar da Prefeitura, na Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer; na Biblioteca Municipal, das 8h às 17h, ou pelos telefones 3829-8059 e 3829-8060.
RESULTADOS
Totalmente gratuita, a formação cultural e artística ofertada pela Prefeitura atendeu no ano passado, 215 alunos em atividades de artes desenvolvidas pelo Departamento de Cultura. Neste ano, já chega a 350 o número de alunos beneficiados, num total de sete turmas atendidas pela Escola de Artes Cênicas Antônio Roberto Guarnieri (Emac) e pela Escola Municipal de Canto e Música Tenente Oswaldo Machado –TOM.
CASO DE SUCESSO
Através do projeto de música desenvolvido na Escola TOM, Arthur Fernandez, de 16 anos, já aprendeu aulas de teoria e flauta e, atualmente, está trabalhando para se tornar maestro.
Ao relembrar o período em que iniciou os estudos, Arthur comentou que “foi muito difícil, porque a teoria musical não é algo simples de aprender. Eu tive que ter muita paciência e perseverança pra não desistir. Além disso, assim como a maioria dos meus colegas de música, também não tinha sequer o instrumento próprio para poder treinar em casa. Mas, a partir da minha dedicação e aprendizado vi portas sendo abertas para que começasse a tocar em casamentos e pudesse até ajudar minha mãe com as despesas de casa. A música me ajudou a melhorar meu vocabulário, a aprender a importância de assumir responsabilidades e cumprir com meus compromissos”, destacou. Hoje, o sonho de Arthur é poder fazer parte da Orquestra Sinfônica de Belo Horizonte.
