Esportes

PM volta atrás e admite que também jogou bombas

(Crédito: Alexandre Guzasnhe/ D.A.Press)

BH – Diferentemente do que foi informado nessa segunda-feira, a Polícia Militar (PM) voltou atrás e admitiu que utilizou bombas de efeito moral para “conter o princípio de tumulto” entre as torcidas no domingo, no interior do Mineirão, durante o clássico entre Cruzeiro e Atlético. Em entrevista ao Superesportes, o coronel Ricardo Garcia Machado, do Batalhão de Eventos da PM, disse que se reuniu com sua equipe e recebeu a nova informação.

“Hoje me reuni com minha equipe e realmente utilizamos bomba de efeito moral durante o jogo. Foi necessário utilizar perto da divisão das torcidas, para conter um princípio de tumulto”, esclareceu o coronel Machado.
O comandante do Batalhão de Eventos solicitou imagens ao Centro de Controle do estádio para legitimar depoimentos de oficiais da PM, que garantem ter visto rojões arremessados pelas facções Galoucura, do Atlético, e Pavilhão Independente, do Cruzeiro.

“Meus oficiais que estavam na torcida informaram que artefatos explosivos foram jogados das duas torcidas. Carece de uma apuração melhor dos fatos. Mas a informação que posso te dar, hoje, é de que os artefatos partiram de ambas as torcidas”, reforçou o comandante.

Durante o clássico, apenas os atleticanos tiveram artefatos explosivos aprendidos pelos militares. Em nota, a Pavilhão Independente, citada na súmula do jogo pelo árbitro Marcelo de Lima Henrique, negou a autoria dos disparos e alegou que “o relato policial tem como objetivo prejudicar o Cruzeiro”.

Você também pode gostar

PHP Code Snippets Powered By : XYZScripts.com