IPATINGA – Integrantes da direção do movimento Vem Pra Rua – Ipatinga confirmaram que a cidade mais uma vez participará das manifestações que acontecerão em pelo menos 400 municípios brasileiros neste domingo (12). A concentração será a partir das 9h, em frente à praça Três Poderes, com duas demandas principais: Fora Dilma e conclusão das investigações da Operação Lava-Jato com punição a todos os culpados nos crimes de corrupção ativa e passiva.
Com o mote “Eles não entenderam nada”, fazendo referência não apenas à pífia resposta que a presidente Dilma instruiu dois ministros a darem logo após a mobilização, mas também às medidas que tomou nesse período, o Vem Pra Rua novamente convoca a população para tornar pública a sua indignação e dizer que não aceita mais mentiras. “As mensagens de milhões de pessoas nas ruas em todo o Brasil ainda não sensibilizaram a presidente Dilma”, dizem os organizadores.
No último dia 15 de março o movimento Vem Pra Rua, ao lado de outros movimentos, mobilizou mais de 2 milhões de pessoas em todo o país. “Nesta manifestação o movimento reforça sua posição contra a corrupção e pede proteção para a operação Lava-Jato. Além disso, o “Fora Dilma!”, um grito que ganhou as ruas e a boca do povo, passa a ser também o grito do movimento, sempre respeitando os limites da lei”, dizem os organizadores do evento.
Manifestação terá diretriz nacional e foco municipal
O movimento em Ipatinga acompanha a diretriz traçada pelo comando nacional, com pautas definidas e que estarão em todas as cidades confirmadas. Haverá cobranças ao Parlamento e Governo Federal de uma postura ética e resposta efetiva.
O VPR denunciará as tentativas de manobras para que os envolvidos escapem de um julgamento imparcial na Operação Lava-Jato, a exemplo da proposta de acordo de leniência das empresas investigadas na operação junto ao TCU. Conforme os organizadores, “a partir de agora, as manifestações também chamarão a atenção da sociedade local para os diversos problemas que a cidade enfrenta em relação à corrupção dos agentes municipais”.
Os organizadores fazem questão de frisar que o movimento é a favor da democracia, da ética na política e de um Estado eficiente e enxuto. É espontâneo e suprapartidário, luta por um país unido e democrático e exige transparência nas operações realizadas por todos os órgãos públicos e de economia mista. É contra qualquer tipo de violência e extremismos, condena separatismos, intervenção militar e golpes de Estado e não compactua com governos autoritários.
