Cultura

‘O Som Nosso de Cada Dia’ atende a 50 jovens

TIMÓTEO – A música, além de alegrar e preencher a alma, também é um forte instrumento de inclusão social. E foi com essa ferramenta que a Casa de Artes e Inclusão Social (CAIS), de Coronel Fabriciano, atingiu em torno de 50 jovens de diversas idades com o projeto “O Som Nosso de Cada Dia”.

Aprovado na primeira edição do Edital de Projetos da Fundação Aperam Acesita, o projeto ofereceu aulas de percussão gratuitas com o intuito de promover, além de acesso à cultura, educação musical de qualidade. “Ficamos muito bem impressionados com a organização da instituição, capacidade de mobilização de recursos e parcerias e com o envolvimento da comunidade nas atividades”, ressalta a coordenadora de projetos da Fundação, Neide Alvarenga.

Com os recursos recebidos por meio do edital, a Casa de Artes e Inclusão Social aproximou jovens do bairro Santa Cruz, em Coronel Fabriciano, do batuque dos tambores. A instituição utilizou os recursos do Edital na compra de instrumentos musicais de percussão.

FERRAMENTA
Para o presidente da organização, Cristiano Valentim, atividades culturais são importantes ferramentas para a educação dos adolescentes. “Ensinamos não só música, mas também cidadania. O que falta aos jovens, muitas vezes, são oportunidades. Com o apoio da Fundação, por meio do edital, conseguimos abrir novas possibilidades a esses meninos”, disse Cristiano.

Cristiano explica que as ações musicais são promovidas em escolas municipais da região. Entretanto, ao chegarem no Ensino Médio, quando são transferidos para escolas estaduais, os alunos se afastam da música. “Com instrumentos musicais próprios da CAIS, montamos um grupo de percussionistas dentro da nossa instituição. Assim, garantimos que jovens com mais de 13 anos possam continuar tocando”, comenta.

ALÉM DA MÚSICA

A jovem Aline Fernandes Alves participou do projeto e se diz satisfeita com o aprendizado obtido durante as aulas de percussão. “Nas aulas, eu aprendi lições que vão além da música. Nosso professor nos ensinou que devemos sempre respeitar o próximo e não ficar zombando de ninguém”. Aline explicou, também, que a relação dela com a percussão vem desde quando era bem mais nova. “Quando eu era pequena, eu gostava de ficar batucando nas coisas lá de casa e assim que surgiu essa oportunidade eu me inscrevi para aprender mais sobre música”, finaliza.

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