Nacionais

Movimento #Ele Não ganha as ruas contra Bolsonaro e o fascismo

Cerca de 1.500 pessoas passaram pela manifestação contra a candidatura de Jair Bolsonaro neste sábado em Ipatinga. Diversos grupos sociais, partidos e movimentos foram representados no ato anti-fascista que também ganhou as ruas das principais cidades brasileiras e no exterior, com amplas manifestações que reuniram dezenas de milhares de pessoas. O ato conclama o eleitorado a não votar no candidato, que defende bandeiras machistas, homofóbicas, preconceituosas e atrasadas, que desrespeitam as minorias, as etnias e os direitos humanos.

Manifestantes durante o ato em Ipatinga

Em Brasília, pelo menos 30 mil pessoas – de acordo com as organizadoras – participaram, em Brasília, do ato convocado pelo coletivo “Mulheres Unidas contra Bolsonaro”.

A assistente administrativa Socorro Paiva vestia uma camiseta colorida, com frases contra o machismo. Para ela, o ato é uma forma de evitar que o país mergulhe no que considera um retrocesso histórico.

“Não podemos compactuar com a intolerância. Quero que meus filhos e netos cresçam em um país sem machismo e homofobia”, afirmou.

As amigas Luciene de Souza e Mônica Carvalho disseram estar no ato em defesa da democracia. “Estamos lutando pela nossa democracia, mas também em defesa do respeito, da paz e do amor”, afirmou Luciene.

Ato contra Bolsonaro no Largo do Batata, em São Paulo

SÃO PAULO

Na capital paulista, a concentração começou às 15h no Largo da Batata, na zona oeste. A organização do ato estimou o número de participantes em 200 mil. A Polícia Militar não fez estimativa e informou que não foram registradas ocorrências relevantes.

Participaram da manifestação representantes de partidos políticos, movimentos sociais e ativistas de diversas áreas. Estiveram presentes também alas das torcidas do Corinthians e Palmeiras.

Manifestação do movimento #Ele Não na Candelária, no Rio de Janeiro

RIO DE JANEIRO

Atividades culturais marcaram o início da concentração, às 15h, na Cinelândia, no centro do Rio. A mobilização contou a presença de homens e mulheres. No carro de som, a organização foi liderada por elas. Músicas e palavras de ordem falavam de machismo no comportamento do candidato Jair Bolsonaro e lembravam o mote o ato: “Ele não”.

Da Cinelândia, as manifestantes se dirigiram para a Praça XV, também no centro da capital fluminense, onde um palco foi preparado para apresentações teatrais e shows. A analista de contas Consuelo Lardosa estava lá com a filha. “As palavras que têm sido ditas são de muita violência contra as mulheres e agridem a todas as mães que lutam e batalham por um pouco dignidade para seus filhos, em país tão difícil como o nosso. Estamos aqui, assim como outras famílias, pais com suas crianças, afinal é um movimento de paz e não de ódio”, afirmou.

Você também pode gostar

PHP Code Snippets Powered By : XYZScripts.com