Cidades

Morro Bela Vista ganha sistema de captação de água de chuva

Marcelo Luciano

BELO ORIENTE – A PMBO inaugurou na quarta-feira (27), no morro do Bela Vista, em Cachoeira Escura, um sistema de captação de água da chuva que vai beneficiar os moradores das redondezas da quadra esportiva da comunidade. A cisterna, construída graças a uma parceria da PMBO com a entidade “Unidos pelo Rio Doce” e apoio da construtora Diretriz, tem capacidade para armazenar 15 mil litros, vai captar a água do telhado da quadra, que depois de passar um sistema de tratamento, poderá ser consumida pela população como água potável.

Segundo o pesquisador francês Diego Guidi, um dos representantes da Unidos Pelo Rio Doce, o sistema se baseia na captação de água usando coberturas ou lajes de ginásios, templos e outros similares com no mínimo de 200 metros quadrados de área. Ele agradeceu o apoio da PMBO, na pessoa do prefeito Pietro Chaves, a Diretriz e a comunidade do Bela Vista, pelo apoio incondicional ao projeto. “Se não fosse essa união de forças, não teríamos conseguido em prazo tão curto (10 dias de obras) viabilizar esta cisterna. Isso é a prova de um velho ditado de vocês brasileiros, que diz que a união faz a força e traz vitória aos desafios”, comentou.

PRESERVAÇÃO
Presente à inauguração, o prefeito Pietro Chaves destacou a importância da parceria, que possibilitou a conclusão dos trabalhos de maneira rápida. Ele disse ainda que conta com o apoio da comunidade no sentido de se cuidar e preservar a cisterna, de modo que todos possam usufruir deste importante benefício. “Fiz questão de estar aqui hoje porque acredito que iniciativas como essa vão servir de exemplo para outras comunidades de nosso município, principalmente no que tange à cultura da cooperação. E espero que todos aqui vigiem esta cisterna, cuidando para que ela siga por longos anos beneficiando a todos”, disse.

Escolhida por Diego para ser, oficialmente, a primeira moradora a pegar água no reservatório, a dona de casa Estelina Luzia, que completará 68 anos no dia 7 de fevereiro, considerou a obra “um presente antecipado de aniversário”. Morando há quase 30 anos na Rua da Flores, a poucos metros da cisterna, dona Estelina viu a iniciativa como uma “benção de Deus” para a comunidade. “Agora a gente sabe que sempre que precisar vamos ter água limpa e fresca para usar”.

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