IPATINGA – Uma missa seguida de uma marcha solene religiosa está sendo programada para marcar um ano da morte do jornalista Rodrigo Neto, assassinado a tiros na madrugada do dia 8 de março de 2013, no bairro Canaã, em Ipatinga. Organizado por amigos e familiares, os dois atos ocorrerão no próximo sábado, a partir das 19h, no santuário São Judas Tadeu e nas proximidades do Churrasquinho do Baiano, onde o jornalista foi morto.
Apesar das prisões do investigador Lúcio Lírio Leal e do falso policial civil Alessandro Neves Augusto, o Pitote, apontados nas investigações do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) como sendo, respectivamente, informante e executor do jornalista, amigos e familiares ainda estão inconformados, pois não foram descobertos os mandantes do bárbaro crime.
RESPOSTAS
Mais uma vez, o novo ato vai servir para cobrar respostas dos policiais responsáveis pelo caso, que já não se encontram mais no Vale do Aço desvendando o crime. “Um caso de impunidade. Quem mandou matar Rodrigo Neto?”, diz uma das faixas que começaram a ser espalhadas pela cidade.
A viúva do repórter Rodrigo Neto de Faria, Lourdes Beatriz de Oliveira Faria, a Bia, de 33 anos, que pretende ler uma carta em homenagem ao marido falecido, desabafou, dizendo que a família só vai se sentir aliviada depois que o crime for completamente desvendado.
Bia prefere acreditar no bom trabalho da Polícia Civil, mas ressalta que muitas perguntas ainda estão no ar. “Estamos angustiados, pois pairam muitas dúvidas de quem mandou matar Rodrigo Neto”, questiona a viúva do jornalista, mãe de um filho de 7 anos, que sempre clama pela presença do pai.
MISSA E PROCISSÃO
Programada para as 19:00h, a missa deve ser marcada por fortes emoções, por parte de amigos e familiares do jornalista. Depois, as pessoas vão realizar uma marcha solene e silenciosa com velas acesas até o local do crime, na avenida Selim José de Salles, no bairro Canaã. No local vão deixar as velas acesas ao chão, em frente a uma cruz.
