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Macri deixa presidência após fracasso neoliberal

O ex-presidente encontrou dificuldades para derrubar travas protecionistas do que pensava e, no fim, acabou mantendo muitas delas, especialmente na agroindústria.

BUENOS AIRES – Três dias antes de Alberto Fernández assumir a Presidência argentina, o atual ocupante da Casa Rosada, Mauricio Macri, despede-se de seus apoiadores neste sábado (7), em um ato na Praça de Maio.

Em clima de despedida, Macri passou a última semana relembrando momentos de sua gestão em postagens na internet e em um pronunciamento em cadeia nacional na TV.

Publicou nas redes sociais pequenos vídeos, chamados de “momentos”, nos quais reviveu passagens de sua gestão, e, num comunicado à nação, na quinta-feira (5), se disse frustrado com o desempenho econômico do país.

FRACASSO

Justificou, porém, as principais causas de seu fracasso com fatores alheios às suas medidas: a forte seca que em 2017 e 2018 comprometeu a colheita de soja e os efeitos impostos pelo clima de guerra econômica no panorama internacional.

Ele, que desde o primeiro dia de governo disse ter recebido uma “herança maldita”, referindo-se ao estado da economia durante o mandato de Cristina Kirchner (2007-2015), entrega um legado negativo na área, o que se transformou na maior preocupação do futuro governo de Fernández.

Além de os números finais desses quatro anos não serem bons, Macri tampouco teve estabilidade política na economia.

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