Policia

Homem é morto depois de programa amoroso

Mulher disse que agiu em legítima defesa após receber paulada da vítima    (Crédito: Gizelle Ferreira)

 

FABRICIANO – Um homicídio registrado na noite de anteontem (19) põe fim aos mais de 40 dias de trégua de assassinatos em Coronel Fabriciano. Um homem de 58 anos foi apedrejado no bairro Caladinho de Baixo. Populares encontraram Silvio Alves Xavier caído na rua Peru, com a cabeça envolta de sangue. Ao lado dele, uma pedra de aproximadamente 5 quilos, também manchada de sangue. A vítima chegou a ser socorrida e depois levada ao Hospital Márcio Cunha, onde não resistiu e morreu de traumatismo craniano.
A polícia acredita que o crime pode ter ocorrido por causa de um desacerto após um programa amoroso. Testemunhas viram a vítima, pouco antes do crime, em companhia de uma mulher. A acusada foi encontrada no Hospital Vital Brazil, onde recebia atendimento médico. V.G.P., 28 anos, confessou a autoria do crime e disse que golpeou o homem após ser agredida por ele com uma paulada.
Em conversa com a reportagem, a mulher, muito machucada, contou que o desentendimento começou depois que Silvio se recusou a pagar R$ 20 pelo programa. “Ele não quis me pagar e eu pedi a ele para abrir o portão para eu poder ir embora, e ele não quis abrir. Foi quando eu tentei pegar a chave no bolso dele e aí ele pegou o pau e me acertou. Nem sabia que ele tinha morrido. Estou sabendo agora”, relata a mulher, que disse ter agido em legítima defesa. “Não peguei ele de surpresa não. Assim que ele me deu a paulada, eu peguei a pedra e acertei nele. Eu não me arrependo de ter feito isso”, disse. A acusada relatou ainda que já tentou matar o ex-marido – e chegou a ser presa no ano passado.
O cabo Miguel, que participou da prisão, disse que após cometer o crime, a mulher foi para a casa na rua Vale do Tefé, no bairro Morada do Vale. Quando lá chegou, os vizinhos perceberam que a mulher não parava de sangrar e a levaram para o hospital. “A ambulância da prefeitura prestou o socorro para ela. Fizemos contato com ela no hospital e ela relatou para gente que tinha sido a autora do fato ocorrido na rua Peru”, finaliza o policial.

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