Cidades

HMC poderá voltar a atender beneficiários do Ipsemg em junho

BH – O deputado Celinho Sinttrocel em busca de uma solução para o retorno do atendimento aos beneficiários do IPSEMG no Hospital Márcio Cunha de Ipatinga, vem articulando junto ao Instituto o pagamento de débitos em atraso para o hospital e que se acumulam desde no ano passado, devido à falta de repasses do Governo das arrecadações do órgão previdenciário dos servidores.

Segundo relatou ao deputado Celinho, o diretor da Fundação São Francisco Xavier, mantenedora do hospital, José Carlos de Carvalho Gallinari, o IPSEMG já quitou parte da dívida, mas ainda não foi possível ao hospital retornar com os atendimentos, tendo em vista a permanência da instituição na Provisão Devedor Duvidoso (PDD) por conta de três pagamentos ainda em aberto referentes ao mês de dezembro/2018 e ao mês de janeiro/2019, somando R$ 282 mil.

PENDÊNCIAS

Ele garantiu ao deputado Celinho que, caso estas três pendências sejam regularizadas até o final deste mês de maio, será possível retornar com os atendimentos, mediante um acordo de regularidade dos pagamentos para que não se acumulem vencimentos por mais de 90 dias.

Carlos Gallinari destacou que de R$ 4,5 milhões de faturamento emitido desde outubro do ano passado, R$ 4,3 milhões já estão vencidos e o hospital já computa mais R$ 1 milhão para faturar.

CRONOGRAMA

O deputado Celinho negocia junto ao IPSEMG o acerto imediato destas três pendências e cobra a elaboração de um cronograma que possa atestar a regularidade dos pagamentos para que o hospital volte a atender aos servidores públicos, aposentados e pensionistas do Estado, no menor prazo possível, visto os transtornos já causados pela suspensão dos atendimentos desde 1º de abril passado. “Foram cirurgias, consultas e exames suspensos, muitos servidores estão em situação difícil, tendo em vista o parcelamento dos salários há muito tempo e o atendimento pelo Márcio Cunha é fundamental para a saúde dos trabalhadores. Todo mês é descontada a participação dos servidores e este recurso tem de ser utilizado para o fim ao qual é destinado e não para fazer caixa para o Governo”, enfatizou o deputado Celinho.

Ele lembra que a destinação dos recursos do IPSEMG foi ponto polêmico na votação da Reforma Administrativa na Assembleia e que, com a aprovação de emenda de sua autoria ao PL da Reforma, o IPSEMG permaneceu na Secretaria de Planejamento e garantiu ao órgão a autonomia administrativa e financeira para gerir os recursos que são provenientes da participação dos servidores públicos.

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