TIMÓTEO – A onda violência não parou em Timóteo. Em menos de uma hora, um segundo homicídio foi registrado na noite de terça-feira (27), na cidade. Anderson de Assis, 35 anos, que estava foragido de um presídio de Belo Horizonte, foi assassinado com dois tiros na cabeça. O crime ocorreu por volta de 20h50, na rua Maçaranduba, na invasão do bairro Recanto Verde.
Segundo informações de testemunhas para polícia, a vítima havia saído da casa de sua tia na companhia de um amigo. Quando a dupla chegou na rua Maçaranduba, havia dois homens armados sentados em uma moto, debaixo de uma árvore, em um local escuro.
De acordo com a PM, Anderson foi atingido por dois disparos na cabeça. Os militares informaram ainda que o amigo da vítima fugiu em direção ao bairro Limoeiro. Até o fechamento desta edição nenhum suspeito de ter cometido o assassinado foi encontrado.
BARRA PESADA
A vítima tinha várias passagens pela polícia e tinha em seu desfavor um mandado de prisão em aberto. O corpo de Anderson foi encontrado vestido com uma capa de chuva amarela, porém, familiares disseram que ele não saiu de casa com o acessório de proteção de chuva.
No pescoço da vítima ainda tinha um cordão de ouro, o que para a polícia fica descartada a hipótese de latrocínio. “Anderson era uma pessoa que tinha bastante desafetos. Está descartada a hipótese de roubo seguido de morte. Essa vítima é um tipo de pessoa que por onde é temida, portanto, tudo indica que pode ser uma desavença com alguém do bairro. Ele estava envolvido com tráfico, sequestro, tentativa de homicídio e homicídio consumado. E ainda consta um mandado de prisão contra ele”, contou. O sargento.
Antônio Malaquias, pai de Anderson, disse que recebeu a informação de que na noite do crime ele teria saído de casa para receber um dinheiro.
“Anderson tinha saído de casa para receber um dinheiro no bairro Recanto Verde, e por aí mesmo ele ficou. A conduta dele não era muito boa. Meu filho sempre aprontou. Fiz tudo por ele, mas, não adiantou. Pedi a ele para sair do mundo do crime porque ia dar morte. Mas, ele não me ouviu, a situação é essa aí: vai para o rabecão do IML”, lamentou o pai.
