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Falhas na reabertura faz governo multar concessionária em R$ 1 mi

“O governo vai fazer fiscalização de modo muito firme, muito enfático”, afirma Antonio Anastasia
(Crédito: Wellington Pedro/Imprensa MG)

BH – O governador Antonio Anastasia se reuniu, nesta segunda-feira (4), no Palácio Tiradentes, com o diretor-presidente da Minas Arena, Ricardo Barra, para discutir os problemas ocorridos no jogo de reabertura do Mineirão.
Anastasia solicitou que a empresa responsável pela operação tome, imediatamente, as medidas cabíveis para que nos próximos jogos e eventos, o estádio tenha uma operação confortável, segura e de qualidade. Ficou determinado que a Secretaria de Estado Extraordinária para a Copa do Mundo (Secopa) aplicará multa de R$ 1 milhão devido aos problemas ocorridos.

“Lamentavelmente tivemos sérios equívocos, erros, defeitos, sob o ponto de vista da operação do estádio. Chamamos a Minas Arena, que é o consórcio gestor do Mineirão, para saber das medidas que devem ser tomadas imediatamente para corrigir os equívocos ocorridos. O governo, portanto, cumprindo o que determina o contrato de parceria e de concessão, vai fazer fiscalização de modo muito firme, muito enfático, para dar essa garantia a todos os torcedores mineiros”, afirmou o governador.
Anastasia solicitou ao Consórcio Minas Arena que providências sejam tomadas para o próximo jogo, a ser realizado na próxima quarta-feira (6), além dos outros eventos a serem realizados no Mineirão.

PENALIDADE
Para aplicar a penalidade ao consórcio Minas Arena, a Secopa terá que abrir um processo administrativo, cujo prazo para conclusão é de até 30 dias. A multa será paga ao Governo de Minas.
O secretário Extraordinário para a Copa do Mundo, Tiago Lacerda, falou sobre o papel de fiscalização cabível e realizado pela Secopa, a fim de garantir que o Mineirão seja um equipamento moderno e que ofereça conforto aos seus usuários.

“Conseguimos identificar algumas falhas que são normais, como questão de acesso, estacionamento. São falhas passíveis de serem corrigidas. Mas tivemos falhas graves, em relação aos bares, falta de água. Por conta disto, vamos aplicar uma multa no valor de R$ 1 milhão. A Minas Arena está empenhada para corrigir estas falhas e a Secopa estará vigilante”, afirmou Tiago Lacerda.

RECLAMAÇÃO
Conforme reportagem do Portal Uai, torcedores atleticanos e cruzeirenses se revoltaram com a falta de locais para alimentação e bares, que estavam fechados. Os poucos bebedouros encontrados tinham longas filas. No bar da imprensa, aberto às 14h30, não havia mais comida às 16h. Muitos profissionais que chegaram cedo ao Mineirão, como fora recomendado, e deixaram para almoçar no estádio, tiveram que trabalhar sem alimentação.
Enquanto os bares estavam fechados, alguns vendedores ambulantes circulavam pelas arquibancadas, mas cobravam preços abusivos: uma lata de refrigerante por R$ 7, um copo d’água por R$ 4. O cachorro quente custava R$ 7, enquanto o picolé a R$ 6.

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