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F1 rejeita revisar não punição de Verstappen por manobra em Interlagos

Solicitação de reavaliação da decisão foi feita pela Mercedes

Os comissários da Fórmula 1 rejeitaram nesta sexta-feira (19) um pedido da Mercedes para revisar a decisão de não penalizar Max Verstappen, da Red Bull, por um incidente com Lewis Hamilton no GP de São Paulo no último domingo (14).

Eles disseram em um comunicado antes do GP do Catar que, embora a Mercedes tenha apresentado novas e relevantes evidências em vídeo do Autódromo de Interlagos, elas não eram significativas.

“A posição do competidor (Mercedes) é que esta nova imagem fornece informações suficientes para que os comissários cheguem a uma conclusão totalmente diferente da anterior”, disseram. “No entanto, os comissários determinaram que a imagem não mostra nada de excepcional que seja particularmente diferente dos outros ângulos que estavam disponíveis para eles na época, ou que mude particularmente sua decisão…”

Para atender às condições para um Direito de Revisão nos termos do código esportivo, uma equipe deve apresentar evidências que sejam significativas, relevantes, novas e que não estivessem disponíveis antes às partes envolvidas.

O sete vezes campeão mundial Hamilton venceu a corrida em Interlagos no último domingo (14), reduzindo a liderança geral de Verstappen para 14 pontos, faltando três corridas para o final.

A dupla saiu da pista na volta 48 do GP, quando Hamilton tentou ultrapassar e Verstappen espalhou na curva em um movimento que a equipe Mercedes, equipe de Hamilton, sentiu que deveria ter ocasionado uma penalidade de tempo para o jovem holandês.

Se a decisão fosse revisada e Verstappen punido, o holandês poderia perder parte dos pontos conquistados na corrida.

Os comissários tomaram nota do incidente durante a corrida, mas concluíram que, com base nas provas que possuíam, nenhuma investigação era necessária.

O chefe da Mercedes, Toto Wolff, disse que a decisão era totalmente esperada.

“Queríamos iniciar uma discussão em torno disso”, disse ele a repórteres. “Acho que esse objetivo foi alcançado. Nós realmente não pensamos que iria mais longe.”

O chefe da Red Bull, Christian Horner, acredita que a decisão foi acertada. “Isso teria aberto a ‘caixa de Pandora’ em relação a um monte de outros incidentes que aconteceram naquela corrida”, disse ele.

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