Em Ipatinga, mais de 19,6 mil crianças e adolescentes matriculados nas escolas municipais de Educação Infantil e Ensino Fundamental retomaram as atividades
TIMÓTEO – Começou na última quinta-feira (14) o ano letivo na rede municipal de ensino de Timóteo para cerca de 6 mil alunos. A volta às aulas, que havia sido adiada em função das precárias condições das escolas e problemas administrativos, ocorreu em clima de normalidade. Em Ipatinga, mais de 19,6 mil crianças e adolescentes matriculados nas escolas municipais de Educação Infantil e Ensino Fundamental retomaram as atividades escolares nesta quinta-feira (14). O início do ano letivo também foi adiado no município.
Em Timóteo, a secretaria avalia que a maior parte dos problemas já foi resolvida. Para sanar a falta de professores, a Administração Municipal convocou 81 professores aprovados em processo seletivo do ano passado e contratou outros 150 em caráter emergencial. “Tudo feito em acordo com o Ministério Público para garantir a legalidade das nossas ações”, adiantou Cecília Maria Martins Reis Siqueira, secretária de Educação.
Outro problema, relata Cecília, foi a falta de estrutura herdada do governo anterior. Para melhorar as condições para alunos e professores, a solução encontrada foi a realização de mutirões nas escolas com o apoio de suas comunidades escolares.
Outros problemas citados pela secretária é a falta de pagamento a fornecedores, inclusive da merenda escolar, a falta de repasses às creches e de pagamento aos transportadores escolares. Segundo a secretária, os repasses estão sendo feitos gradativamente às creches e os pagamentos estão sendo negociados com fornecedores e prestadores de serviço de transportes.
CALENDÁRIO
Em Ipatinga, segundo a Prefeitura, um débito de cerca de R$ 13 milhões na área da Educação impediu a volta às aulas no dia 4 de fevereiro, data anteriormente prevista para início do ano letivo. Problemas como o provimento de merenda, mobiliário estragado e transporte escolar e a contratação de professores são alguns dos itens que não foram viabilizados em tempo hábil por causa da dívida deixada pelo governo anterior.
Segundo a secretaria municipal de Educação, Márcia Leal, o adiamento de cinco dias letivos, a serem redistribuídos no calendário escolar de 2013, não comprometerá o ensino na rede municipal.
