Cidades

Encontro discutiu desafios do profissional de contabilidade

(Crédito: Paulo Sergio de Oliveira)

 

CORONEL FABRICIANO – Com patrocínio da Caixa e apoio do Sebrae e da Federação do Comércio do Estado de Minas Gerais (Fecomércio-MG), o Sindicato do Comércio Varejista e Atacadista de Bens e Serviços (Sindcomércio) do Vale do Aço promoveu a 6ª edição da Homenagem ao Contabilista. Mais uma vez, o evento foi sucesso de público e abraçado em massa pela classe, que pode se atualizar com a palestra “O Poder do Marketing Contábil” – ministrada pelo escritor Anderson Hernandes.

“Nossa homenagem tornou-se tradicional e é aguardada com ansiedade pelo profissional contábil. É a maneira de nós, empresários, mostrarmos que estamos preocupados em levar conhecimento e capacitar os contabilistas do Vale do Aço”, analisa José Maria Facundes, que em viagem ao Rio de Janeiro representando a Fecomércio-MG não pôde comparecer ao evento. “Para que seja saudável e produtiva, a relação contador-empresário não pode deixar de ser pautada por ética e respeito”, pontua Facundes.

DESAFIO
O palestrante Anderson Hernandes relatou que o objetivo de sua explanação foi mostrar o que as contabilidades têm feito de certo e errado, no que diz respeito ao marketing contábil. “O marketing exige que o profissional deixe de ser técnico e passe a ser mais estratégico. E, obviamente, o profissional estratégico é aquele que esteve aqui nesta homenagem absorvendo conhecimento e mais ‘network’, que tem um valor imenso”, diz o escritor.

De acordo com Anderson Hernandes, o contabilista não vai alcançar o sucesso em sua empresa “ficando atrás de uma mesa”. “Eu costumo dizer, e é regra no mundo dos negócios, que o profissional deve dedicar 20% do seu tempo à estratégia. Então se o contabilista se reciclar, conhecer outros profissionais da área, participar de câmaras setoriais, de atividades sindicais e de ações promovidas pelos conselhos regionais de contabilidade, vai conseguir se habilitar melhor para os desafios que virão”, argumenta o palestrante.

FACULDADES
Anderson Hernandes avalia que as faculdades de Ciências Contábeis precisam melhorar e rever alguns conceitos. “Temos uma demanda significativa de novos profissionais interessados em se tornar empreendedores contábeis, mas há um problema sério no Brasil, que é a formação contábil. As universidades não formam o profissional para ter um escritório, uma vez que dá a ele todo o fundamento técnico-contábil, mas não o prepara montar uma empresa”, comenta o escritor, reforçando que as maiores pesquisas em seu site são voltadas para “como abrir um escritório de contabilidade”.

PRIVILÉGIO
Cornélio Salazar, gerente regional da Caixa, afirmou que foi um “privilégio” participar da Homenagem ao Contabilista. Ele lembra que o contabilista é um profissional fundamental no mercado, pois um crédito subsidiado disponibilizado pela Caixa só poderá ser repassado à empresa que tenha projetos e dados contábeis consistentes. “São informações que só podem ser viabilizadas por um profissional de contabilidade, que hoje é muito mais que um mero gerador de dados. É o contabilista que repassa informações para que o empresário tenha condições de gerir o seu negócio”, explica Cornélio Salazar, que é graduado em Ciências Contábeis.

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