FABRICIANO – Sob clima de forte comoção, o bispo emérito da Diocese de Itabira e Coronel Fabriciano, Dom Lelis Lara foi sepultado no último domingo no cemitério Vale da Saudade, em Fabriciano. O cortejo partiu da co-catedral diocesano às 9:00 e seguiu até o campo santo sob vivas e aplausos de fieis e admiradores, após uma chuva de pétalas de rosas lançadas de um helicóptero.
O velório e o sepultamento do bispo emérito foram acompanhados por uma multidão que reuniu, além de fieis católicos, líderes políticos, empresariais, autoridades e personalidades do Vale do Aço e de Minas Gerais.
O presidente da Fiemg Regional do Vale do Aço, Luciano Araújo, disse que Dom Lara era uma pessoa que vivia para os outros. “Era uma pessoa diferente, pelo amor dele pela região do Vale do Aço, um exemplo de dedicação a uma comunidade. Dom Lara era também um homem de muito conhecimento uma das pessoas que mais entendiam de Direito Canônico no Brasil, a quem muitos recorriam para resolver dúvidas. Era um líder do bem”, resumiu Luciano Araújo.
O ex-vice prefeito e um dos pioneiros de Coronel Fabriciano, Clodomiro de Jesus, lembrou que dom Lara era um padre que chegou à cidade em 1971. “Era uma pessoa justa, humana, religiosa e de muita simplicidade. Dom Lara era uma pessoa compreensiva, calma, um apaziguador, não fazia oposição a nada e se entendia com todo mundo”, diz Miro.
Clodomiro de Jesus lembra que Dom Lara teve papel fundamental na “salvação” do Unileste, assumiu o desafio de manter em funcionamento o Colégio Angélica, criou a Cidade do Menor, atual Cidade dos Meninos, e o grupo de escoteiros de Coronel Fabriciano.
