Policia

Dois rapazes são executados a tiros em Coronel Fabriciano

Os dois jovens foram assassinados com oito tiros próximo a um mototáxi no Santa Cruz; no detalhe, as vítimas Diego da Silva (em cima) e John Resende    (Fotos: Patrícia Belo e Reprodução)

FABRICIANO –
A Polícia Militar de Coronel Fabriciano registrou um duplo homicídio na tarde desta quinta-feira (8), por volta das 14h30, no bairro Santa Cruz, em frente à praça principal. Com os assassinatos cometidos ontem em plena luz do dia, a cidade contabiliza três mortos em oito dias.
John Deyver Resende, de 23 anos, e Diego Antunes da Silva, de 22, foram executados a tiros. Segundo a perícia,

Resende foi morto com sete perfurações, já Diego foi morto com um tiro na nuca. A polícia ainda não sabe o que motivou o crime e nem conseguiu identificar os suspeitos.

No local, a movimentação era intensa por se tratar de um crime envolvendo duas vítimas, que trabalhavam no momento da execução, e também pelo assassinato ter ocorrido durante o dia.

Segundo apurações da tenente Sheila Pereira Santos, os dois rapazes estavam conversando próximo ao mototáxi onde Diego trabalhava, quando a dupla chegou de moto e efetuou os disparos.

“As informações que as testemunhas passaram para a polícia é de que John era dono do Lava Jato, localizado na esquina da praça, e Diego estava trabalhando como mototaxista há 10 dias. Os dois estavam conversando próximo ao ponto do mototáxi quando dois homens armados chegaram em uma moto e correram atrás das vítimas a pé, em seguida atiraram nos dois e fugiram”, relatou.

INOCENTES

Santos relata que as primeiras informações são de que as duas vítimas não tinham passagens pela polícia. “Eles eram trabalhadores e foi apurado que não tinham ligação com o tráfico”, acrescentou.
A tenente relatou também que Diego Antunes, a vítima de 22 anos, estava morando em Fabriciano, há pouco mais de 10 dias. “Os pais dele moram na roça, e ele também estava residindo fora. Mas ele tinha parentes que viviam no bairro Santo Cruz, até mesmo nas proximidades da praça onde foram assassinados”, finalizou.

DO BEM

O encarregado mecânico Wilson da Silva, tio de Diego, disse que o sobrinho era um rapaz do bem, que não tem problemas com ninguém e nem envolvimento com tráfico de drogas. “Avisei para os demais tios dele para não deixar ele trabalhar com mototáxi, porque era perigoso. Um menino novo, trabalhador, acabou morrendo por estar no lugar errado. Espero agilidade por parte da polícia para elucidar esses homicídios”, lamentou.

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