Policia

DNA confirma a morte de músico Vinícius Maia

(Da Redação) – Um exame de DNA feito em uma ossada encontrada no Ribeirão Mombaça, em Rio Casca, na Zona da Mata, coloca um fim na busca pelo músico Vinícius Maia, o Mainha, que estava desaparecido desde de 11 de janeiro deste ano. A ossada deve ser liberada pelo Instituto Médico Legal (IML) na segunda-feira, de acordo com a Polícia Civil. O fim das buscas ocorreu na tarde dessa sexta-feira. Conforme informações do jornal Estado de Minas, a família ainda não decidiu se vai ter cerimônia antes do enterro. A possível data e causas da morte do músico também serão reveladas a partir de segunda-feira, com a conclusão do laudo pelo IML.
De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Civil, a ossada do músico deu entrada no Instituto Médico Legal no dia 31 de julho passado.
De acordo com a chefe a Divisão de Referência à Pessoa Desaparecida, delegada Cristina Coelli, o resultado do exame feito a partir do material genético foi concluído na tarde de sexta-feira. “Recebi a confirmação de que o DNA é positivo do departamento de biologia. O resultado aponta que a ossada é do Vinícius Maia”, conta. A delegada destacou que a família do músico foi contatada imediatamente.

MOBILIZAÇÃO

Desde a data do desaparecimento, amigos e parentes de Mainha se uniram em mutirões para tentar localizar o músico. Ele foi visto pela última vez na tarde de 11 de janeiro, quando voltava do litoral capixaba, onde passou as festas de fim de ano com a família.
Vinícius estava com o pai, de 63 anos, quando teria sofrido um surto. Ele deu um golpe no volante do veículo, que bateu na contenção de uma ponte que passa sobre o Rio Doce, na cidade de Rio Casca, na Zona da Mata mineira. Conforme relato do pai, Vinícius pulou nas águas do rio, nadou até a margem contrária, e se embrenhou no matagal.
À época, o irmão do músico, Gustavo Maia Carvalho, de 33 anos, contou que Mainha estava depressivo durante a viagem em família. “Ele caiu numa crise profunda de depressão. Tristeza mesmo. Ninguém sabe porquê. Passou a virada do ano na praia e dois dias antes de desaparecer começou a ter um comportamento mais recluso e, por isso, meus pais decidiram voltar para BH”, contou Gustavo. Oito anos antes Vinícius já havia passado por outro momento de depressão.
Os mutirões organizados para tentar localizar Vinícius fizeram verdadeiras varreduras pelas matas nas imediações do local onde o músico desapareceu. Cartazes com fotos dele foram espalhados por cidades vizinhas. Nas redes sociais também foi intensa a mobilização.
(Estado de Minas)

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