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Cozinha Comunitária de Fabriciano amplia atendimento cresce durante a pandemia

FABRICIANO – A Cozinha Comunitária é um dos mais importantes instrumentos de combate à fome em Coronel Fabriciano. A unidade é responsável por atender famílias em situação de vulnerabilidade alimentar. Neste período de pandemia, muitas famílias buscam na cozinha uma forma de adquirir alimentos saudáveis a um preço acessível. A Cozinha Comunitária é gerida pela Prefeitura, por meio da Secretaria de Governança Social.

Em 2019, a cozinha comunitária de Fabriciano forneceu 37.413 refeições (média diária de 147 refeições fornecidas). Em 2020, por causa do isolamento social, houve uma grande queda. Foram fornecidas 32.139 refeições (média diária de 128 refeições). Neste ano de 2021 a procura voltou a crescer e registrou em abril um aumento de 235% no número de refeições diárias chegando a 300 refeições dia.

SEM EMPREGO E RENDA

A Secretária de Governança Social do município, Letícia Godinho, acredita que este aumento na procura está associado ao desemprego e à perda de renda provocada pela pandemia.

“O aumento do contingente de desempregados bem como o aumento do valor da cesta básica fizeram com que as famílias buscassem alternativas para se reorganizarem de modo a garantir alimentação em quantidade e qualidade adequadas. O impacto econômico é maior para quem perdeu o emprego ou a forma de sustento, já que profissionais liberais e pequenos comerciantes também tiveram suas atividades impactadas. Então, com menos recursos para adquirir os alimentos estas famílias encontraram na cozinha uma grande alternativa e ficamos cada vez mais preocupados em fortalecer e dar qualidade a esse serviço”, disse.

CUSTO

O custo da alimentação fornecida pela cozinha é bastante acessível: R$2,50 para inscritos no CAD Único e R$5,00 para moradores em geral. A Cozinha Comunitária também fornece alimentação gratuita para os usuários do Centro POP e pessoas encaminhadas pelos CRAS. Os encaminhamentos do CRAS são famílias em situação de vulnerabilidade provocada por desemprego ou outras dificuldades. Para receber a refeição, a pessoa deve procurar o CRAS de referência e ser inserida em acompanhamento.

Letícia Godinho ressalta ainda que o papel da cozinha vai além da necessidade financeira. “É um meio de garantir segurança alimentar com qualidade. Além de oferecer a refeição diária, nos preocupamos com o valor nutricional da comida.”, disse.

Por causa das regras impostas pela pandemia, a cozinha suspendeu o consumo no local e atualmente funciona com fornecimento de marmitex. Para garantir o sustento das famílias atingidas pela crise, o município reforçou a aquisição de alimentos.

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