IPATINGA – Dentre os 853 municípios mineiros, Ipatinga foi escolhida pela Fundação Estadual de Meio Ambiente (FEAM) e pelo Instituto Gesois para receber apoio técnico nesta etapa de reimplantação do programa Coleta Seletiva na cidade. O pontapé inicial desta segunda fase de reestruturação e ampliação foi dado na manhã desta sexta-feira (12), no 4º andar da Prefeitura, com a apresentação da nova metodologia de trabalho aos diversos representantes da sociedade civil organizada.
Conduzido pela analista ambiental do Instituto Gesois, Josiana Souza, o encontro teve por objetivo a apresentação das novas etapas a serem realizadas, como levantamento de dados, planejamento, implantação e monitoramento de ações que serão desenvolvidas durante um período de 12 meses.
Na ocasião foi estruturada ainda a equipe executiva do programa, formada por servidores públicos, e os grupos gestores do Coleta Seletiva, que contam com a participação de empresários, membros de Associações de Materiais Recicláveis, líderes comunitários, instituições de ensino e representantes do Legislativo, entre outros.
REFERÊNCIA
Segundo a analista ambiental, “Ipatinga já é considerada uma cidade referência no quesito saneamento básico e agora avança na gestão de resíduos sólidos, fazendo cumprir as legislações federal e estadual no município. Além disso, o programa, nesta fase, será construído com a participação de vários atores da sociedade, que apontarão soluções efetivas para que a Coleta Seletiva seja implantada gerando benefícios a todos”, disse Josiana.
De acordo com a diretora do Departamento de Meio Ambiente da Prefeitura de Ipatinga, Núbia Fernandes, para garantir que haja maior adesão ao Programa por parte da comunidade, “nós vamos trabalhar para conscientizar os munícipes, através de campanhas educativas. Várias lideranças comunitárias já têm nos procurado, desejando que nesta fase o projeto seja testado em seus bairros”, comemorou.
O geógrafo e professor do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG), Elder Beltrame, lembrou que quando a sociedade entende que a coleta seletiva gera ganhos sociais, econômicos e ambientais para a cidade, o engajamento pela causa se torna maior. “Ver a proposta de mais divulgação em conjunto, com a participação de várias instituições, nos gera uma expectativa de que esta segunda fase efetivamente vai emplacar na cidade”, acredita.
