Cultura

Circuito de Cultura tem oficinas de bonecos e patrimônio natural

IPATINGA – O Circuito Usiminas de Cultura vai oferecer, por meio de duas oficinas gratuitas, em sua passagem por Ipatinga e Santana do Paraíso, de 11 a 16 de abril, a oportunidade de desvendar, em detalhes, todo o mistério por trás da confecção e manipulação de bonecos teatrais e conhecer as riquezas culturais encontradas da região. Além de espetáculos e cinema, a programação do Circuito irá contribuir para a formação de artistas, educadores e agentes culturais, que terão boas ferramentas para que o conhecimento seja multiplicado em suas comunidades.

BONECOS
A turma paulista da Cia. Articularte, uma das referências em teatro de bonecos no Brasil, desembarca em Ipatinga no dia 11 de abril para ministrar a oficina de Confecção de Bonecos e Movimentos, no Centro Cultural Usiminas. A ideia é ensinar aos participantes todas as etapas de criação de bonecos e suas diversas formas de encenação.

Dalbert Vinicius dos Santos, ator e produtor do grupo de teatro Argumento, de Ipatinga, explica que ele e outros integrantes da equipe inscritos na oficina querem aproveitar o que consideram uma oportunidade rara para artistas da região. “Nunca havíamos tido acesso a esse tipo de capacitação e, por isso, nos interessamos na hora. São poucas as oficinas na nossa área que chegam até Ipatinga e o conteúdo vai nos ajudar a introduzir um novo artifício nos espetáculos”, comemora Dalbert.

PATRIMÔNIO
Já a oficina de Educação Patrimonial – que será realizada em Ipatinga, nos dias 12 e 13 de abril, e em Santana do Paraíso, nos dias 13 e 14 de abril – tem o objetivo de estimular a identificação e o cuidado com os bens culturais das cidades. “O interessante da oficina é que começamos o trabalho a partir do patrimônio pessoal dos participantes e expandimos essa percepção para o patrimônio coletivo, da cidade, mas que é também de cada um deles”, afirma a pesquisadora Carolina Dellamore, da AKALA, responsável pela oficina ao lado da também pesquisadora Andréia Menezes De Bernardi.

As atividades propostas pela oficina podem facilmente ser adaptadas para públicos de diferentes idades e indicam caminhos para que alunos e comunidade desvendem o patrimônio local para, então, se apropriarem dessas riquezas e trabalharem para a sua conservação. O objetivo é que, ao saírem da oficina, os participantes tenham ferramentas valiosas para trabalhar o tema de forma lúdica e efetiva.

CADERNO

Para isso, eles contarão com a ajuda da cartilha pedagógica “Caderno do Educador”, um rico material com propostas de ações relativas ao universo da educação patrimonial. No caderno estão inseridas as Cartas Patrimoniais, lâminas com referências culturais específicas de cada cidade, que podem ser utilizadas de diferentes maneiras para despertar a curiosidade sobre o patrimônio cultural.

A professora de História Alessandra Alves Vasconcelos Estevam, que dá aula para estudantes do 6º ao 9º ano da Escola Estadual Sônia Maria Silva Gomes e do Colégio Batista de Ipatinga, espera enriquecer seu conhecimento para interagir de maneira mais eficiente em sala de aula. “Quero ter instrumentos para fazer com que meus alunos se apaixonem pelo assunto e, assim, resgatem a memória e o respeito pelo nosso patrimônio.”

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