RIO – O presidente da CBF, José Maria Marin concede entrevista coletiva às 11h desta quinta-feira, na sede da entidade, na Barra da Tijuca, no Rio. Ele deverá apresentar um balanço oficial da seleção brasileira na Copa do Mundo e anunciar a nova comissão técnica, ainda que interina, pois em 5 de setembro próximo o selecionado nacional estará em campo novamente, para o amistoso contra a seleção colombiana em Miami, Estados Unidos – um jogo, inclusive, em que o atacante Neymar poderá reencontrar o zagueiro Zúñiga, que o tirou da Copa do Mundo após uma joelhada nas costas.
Demitidos
Um dia após oficializar a saída da comissão técnica encabeçada por Luiz Felipe Scolari e Carlos Alberto Parreira, a CBF decidiu ontem demitir o diretor de Comunicação, Rodrigo Paiva. Há 12 anos ele trabalhava na entidade máxima do futebol brasileiro.
Junto de Felipão e Parreira, deixaram a Confederação o auxiliar Flávio Murtosa, o preparador de goleiros Carlos Pracidelli, o médico José Luiz Runco, o preparador físico Paulo Paixão, além do analista de desempenho Thiago Larghi.
Durante a realização da Copa do Mundo, Rodrigo Paiva se envolveu em uma polêmica com o atacante Pinilla, do Chile, e acabou suspenso pela FIFA por quatro jogos.
Na ocasião, o brasileiro foi acusado de acertar um soco no jogador do Chile durante discussão no intervalo da partida válida pelas oitavas de final da competição, no Mineirão. O Brasil se classificou nos pênaltis, após empate por 1 a 1 no tempo normal.
Na época, a confusão ainda rendeu novos capítulos nas redes sociais. O atleta chileno foi ao Twitter reclamar de Paiva. “O senhor Rodrigo Paiva, chefe de imprensa do Brasil, me agrediu com um soco no túnel, sem razão. A Fifa não pode apoiar este delinquente”, publicou.
